CIA AVALON

domingo, 7 de março de 2010


E foi se a saudade


Foi o tempo que arrastou


Nos vão frios do metrô


Nas vias rápidas da vida


No congestionamento voraz


Do meu coração eloquaz




Passou como tudo passa


Ficou no canto da boca um gosto amargo


Um aprendizado recente


Que ainda hoje acendeu minha libido


O jeito cafajeste de ser


Me conquistou


O olhar safado e jocoso


Me conjugou


Sou uma alma feminina


Em suas concepções e sonhos


Sou uma jovem feitiçeira


Traiçoeira e apaixonada pela magia


Entretanto ninguém me avisou


Ninguém sequer me disse


Que corria o risco de novamente me apaixonar


Pelo reflexo


Irreal, desigual, disforme


De mim mesma, de minha essência sádica, sátira e mítica


Ele é a parte masculina que me faz ser una


Ele é o Deus Cornudo que me abraça


E que é parte de mim e mora em mim


Quando entendi que na verdade não era pelo homem-caçador


Que havia me apaixonado e sim as qualidade que ele tem


Que quero desenvolver em mim


A paixão simplesmente desapareceu....O encanto de Áquila foi quebrado.


A razão como sempre prevaleceu.


Namastê.

Um comentário:

Anônimo disse...

Doce jolie

teu jeito poeta de dizer das malezas de tua vida, me encantam.

Saudações divina moça