domingo, 21 de março de 2010
Adentrei a capela
Silenciosamente caminhava
Os sons matutinos
E a luz do Sol adentravam a cisterna
Meu pensamento voava
Senti aquele aroma familiar
Tu estavas presente
Tua voz soou ao longe
E meu coração aos pulos
Se alegrou
Minha pele se eriçou
Fiquei alegre e sem jeito
Teu sorriso
Iluminou aquela paisagem
E minha retina guardando
Tudo para a posteridade
Era tanta saudade
Que não me contive
Corri aos braços teus
Me girou feito criança
E entre soluço e risada
Disse alto seu nome
Como era bom estar ali
Em teus braços como uma pequena rosa
Que delicioso prazer
O de corromper
Os dogmas
As tradições
Diante daquele Deus
Que nos afastou um dia
Éramos somente o que sempre fomos
Duas crianças no jardim do Éden
Brincando de amar
Sonhando de viver
Construindo o que dantes
Destruimos por imaturidade
Ainda te amo, menino
Ainda te quero, meu anjo
Ainda e sempre serei tua
E te esparei por toda eternidade.
Com amor.
Sua. Sempre sua poetisa.
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