CIA AVALON

domingo, 26 de junho de 2011

Preciso parar de me iludir com o humano.

Preciso parar de me enganar com o humano demasiadamente humano que há nas pessoas, preciso deixar de acreditar que todas as criaturas serão como eu, honestas e sinceras, preciso parar de medir minha vaidade, achando que o outro tem obrigação de corresponder as minhas expectativas.

Decidi manter ao meu lado somente quem vale a pena, quem acredito que trará folhas, flores e frutos, os figurantes como chamo, ah, esses eu ando deletando....

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Não tenho saco pra pessoas
Pessoas são mutáveis
Inconstantes
Surreais

Não tenho saco pra mentiras
Pessoas inventam
Mentem
Caluniam


Não tenho saco pra tristeza
Pessoas de mau humor
Rabugentas
Velhas de espírito

Não tenho saco pra mulher
Mulher é um bicho ruim
Que inventa
Que maltrata e destroí

Ando sem saco
Com asco
Que chato
To péssima.

C´est la vie 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

SEJA MARGINAL - SEJA OFF LINE

A ilusão é algo tão traiçoeiro, tão insípido e inodoro, sem gosto, sem sabor e sem cheiro, chega-se sorrateiramente por entre nossos pensamentos obtusos e vai tomando forma, sentido e dimensão nunca dantes mensuradas, é por ela (ilusão) que se criam sonhos irreais, posturas mentirosas eamores inexistentes.
Conheço alguém assim, que vive na Internet, onde sua vida se resume a estar logado, a estar conectado a algo, e criou-se tão enormente uma dependência desse AVATAR , que a própria pessoa não se dá conta da fraude que ela é. Que triste, podia jurar que era alguém diferente que faria algo pelo mundo, que traria uma luz, um conhecimento, uma sabedoria milenar, ledo engano essa pessoa está mais preocupada com seu umbigo e com seu prazer que de tão efêmero vai ser cuspido em sua lápide onde estará escrito: JAZ AQUI O QUE EM VIDA NADA FOI.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Me enrosquei em tuas pernas, me envolvi em você, senti tuas mãos me pegando as costas e arrepiei-me inteira. Feito criança fiquei rindo intencionalmente escondendo minha timidez que já avermelhava minha bochechas.
Tu me puxou o cabelo e me disse baixinho: Birrenta! Sorri, e em meus lábios salivava por um beijo seu. Você fez charme, me ignorou, fiquei chateada, chutei teus sapatos, cuspi no teu prato, esqueci de dizer: eu tava gostando de você... Agora passou.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Entrou na sala devagar, olhando em volta, parecia procurar algo, alguma coisa perdida no meio daquela enorme sala, sentada diante dele, eu folheava uma revista calmamente, sentou-se e cruzou as pernas, fiquei observando de soslaio, como um gato a espreita. A respiração dele era lenta e audível, olhou pra mim e disse: Você é nova aqui ?
-Sim, sou. Comecei o curso hoje!
-Prazer, sou o novo orientador.
-Prazer, me chama Agatha.
Em seguida deu aquele sorriso encantador, como se me disesse que me aprovava como aluna e pessoa, fiquei observando-o enquanto colocava alguns tópicos na lousa.
Seu corpo era esguio, bonito, de uma cor brejeira, cabelos negros fartos e um jeito de moleque travesso que me encantaram.
Não me perguntem sobre o que ele falou, só consegui prestar atenção na boca bem desenhada que dizia palavras e mais palavras. O ano seria interessante, isso era fato.

domingo, 12 de junho de 2011

Homens que me fascinam por sua fala, por sua inteligência em geral me seduzem sorrindo e me dizem que sou uma simples e pura menina, que  preciso crescer, amadurecer e esquecer o passado, que há mais sonho para se viver e há mais prazer para ser sorvido. Que só estou começando a cumprir meu papel, mas que  está muito feliz com minha coragem, minha determinação e minha ousadia.
Meu mentor amado me abraço em espírito e em verdade e sussurra baixinho em meu ouvido: - Até que enfim, você entendeu, que não há nada que não possamos fazer quando temos um ideal justo e fraterno.
É por essas e outras que te amo: Conde de Rochester!
De fato a paixão é algo que me faz perder o chão, entretanto parei de ter medo de me apaixonar, antes julgava que se me apaixonasse e não fosse correspondida pela miléssima vez, sairia um caco, me sentindo um lixo. Portanto sempre me armava racionalmente falando de estratégias pouco funcionais e efetivas pra fugir da desvairada paixão...Lembrei-me de um poema da época da faculdade onde fiz uma análise de um texto de Rubem Alves, e após ler o livro resolvi colocar os neurônios para dançarem poéticamente falando...
Saudade da faculdade, saudade dos professores, das amigas, dos café, que época boa, aprendi muita coisa. Agora a paixão pelo conhecimento e pelo platônismo me envolveu a alma...Agora, tem uma coisa não vou viver nada platônico por um doido de gêmeos por mais dez anos, nem que a vaca tussa...risos e mais risos.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Quando ele entrou, fiquei intrigada com aqueles olhos curiosos de quem ama a vida mais do que a si mesmo, uma fala mansa e um jeito de dizer que me fizeram ficar atenta e ansiosa. Sempre me apaixono por homens inteligente, isso é fato.
Não sei se me apaixonei, mas fecho os olhos e ouço a voz dele ecoando em meus ouvidos, e sinto os olhos dele que me fitam demoradamente...O que me reservará esse ano, convivendo com este homem ?

domingo, 5 de junho de 2011


Quando amava um sacerdote e não era correspondida por questões óbvias, jurava que Deus havia pregado uma grande peça em mim, que era destino, carma ou obsessão...E de fato era amor, o mais puro e sincero que já não vivi na vida.
Nunca amei tão intensamente alguém como aquele homem, ele era meu sol, minha lua e as estrelas, contudo não havia inclinação positiva da parte dele, era como se eu não existisse, portanto arrastei o não romance por anos a fio, gestando em meu ventre um imenso desejo de amar.
Não ter relacionamentos físicos mas algo mítico, romântico e apaixonado. E por consequência desse amor platônico aprendi a não me apaixonar...Até que....
Hoje o dia morreu
A vaga do mercado
Sumiu 
E fiquei a fumar


Meu cigarro
Minha bebida

Meu vício sacrossanto
As palavras que tanto me inebriam


Hoje não teve noite
Só uma brecha entre 
O acordar e dormir


Morri na noite
No gozo solitário
Pedi a noite
Que me desse você


Peça: " Ensina-me a viver"


De Colin Higgins. Diante do sucesso do filme de Hal Ashby, de 1971, o roteirista transformou a comédia dramática protagonizada por Ruth Gordon e Bud Cort em peça, lançada no Brasil dez anos depois. A certeza de que a história de amor entre Harold e Maude não perdeu fôlego levou à essa remontagem, estrelada por Arlindo Lopes e Glória Menezes. Mas a encenação concebida por João Falcão é que faz toda a diferença. Com trilha descolada e apelo visual quase cinematográfico, a direção foge das caricaturas e moderniza a trama — a respeito de uma octogenária alto-astral e um jovem obcecado pela morte...

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Colhi sereno ontem
Contei gota a gota
Guardei na alma




Colhi sereno ontem
E molhei meus pés
O frio cortava


Colhi sereno ontem
E rasguei minha saia
Presa no arame farpado


Colhi sereno ontem
E contei estrelas
Pra sonhar


Colhi sereno ontem
E fiquei mais velha
Que é pra noite me ninar


Colhi sereno ontem
E esqueci
De acordar


Colhi sereno ontem....