CIA AVALON

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Estou me libertando de ti, em uma sequência maluca de fatos e acontecimentos fui deixando de lado, o sentimento que me martirizou por algum tempo, busquei refúgio no passado, e esse passado quase me pirou novamente, entretanto o propósito de vida, os projetos de existência, são mais profundos e baseados em coisas reais e vitais para mim, como de costume pra fugir de uma paixão me remeto à outra, e foi o que fiz, em me vendo atolada de paixão e desejo por um ser inatingivel feito você, corri ao encontro de outro ser mítico o Brother Justin, e me curei desse mal, e anulei os dois por assim dizer...E o mais curioso é que sei que ainda te quero e te desejo, mas percebo que antes ser só do que ficar arrastando correntes por algo que não irá acontecer, ou se acontecer dependerá da minha corrida por você, e honestamente não estou disposta a me desgastar com isso, não tenho a menor pretensão de lidar com a rejeição caso ela ocorra.Profeticamente pensei nisso quando te vi, que seria algo que me remeteria invariavelmente ao passado das sensações loucas do amor pelo "Brother Justin", e de fato muitas similaridades, muita sincronicidade, entretanto já não sou mais tão ingênua e romântica como fui no passado, sou mais prática, pragmática e inteligente, no que tange ao sentir: ainda sou uma pata, patética e idiota. Ainda me apaixono perdidamente e faço coisas idiotas e sem sentido, afinal a única coisa que me tira do eixo é a maldita paixão.

Perfect Day

Just a perfect day
drink sangria in the park
And then later when it gets dark
we go home

Just a perfect day
feed animals in the zoo
Then later a movie too
and then home

Oh, it's such a perfect day
I'm glad I spent it with you
Oh, such a perfect day
You just keep me hanging on
you just keep me hanging on

Just a perfect day
problems all left alone
Weekenders on our own
it's such fun

Just a perfect day
you made me forget myself
I thought I was someone else
someone good

Oh, it's such a perfect day
I'm glad I spent it with you
Oh, such a perfect day
You just keep me hanging on
you just keep me hanging on

You're going to reap just what you sow
You're going to reap just what you sow
You're going to reap just what you sow
You're going to reap just what you sow

sábado, 17 de setembro de 2011


Conto nº 1 _ Conto de desejo


Era noite, fria e negra. Caminhava em direção à saida daquela Universidade, havia brigada contigo e esperava ansiosamente pelo fim daquela caminhada, brava, nervosa e confusa, meus pés caminhavam nervosos pelas alamedas arborizadas do Campus, seguia meio que sem rumo, minha mente devaneava entre: o ódio que estava sentindo e o medo de ter perdido você.
Fazia um frio que me cortava a pele, meu violão atrás das costas me causavam mais dificuldades para caminhar, meu salto alto indicava que apesar de ser desencanada com o vestir, ainda era uma mulher e extremamente feminina. Havia prometido a mim mesma que naquela noite, nós nos entenderiamos, que conversariamos e finalmente conseguiriamos falar abertamente sobre aquele desejo que pairava entre a gente. Era nítido para mim e creio que para ti também, mas tu me viu, passou por mim e se limitou a dizer: Tudo bem ? Respondi: Sim, está tudo bem. E você seguiu com seus afazeres, observei de longe que colocastes uma poesia no mural de entrada da tua peça e fiquei curiosa. Fui ler o que havia naquela sagrado e papel e meu corpo reverberou, pensei: Meu Deus quanta beleza há neste homem. Quanto romantismo e quanta sensualidade. Quero o para mim. E fiquei extremamente excitada com teus versos, todos sensuais, todos para mim. Em minha mente apaixonada, tu terias escrito, aquilo tudo para mim, e satisfeita gozei internamente, num gozo que só os poetas compreendem, que só as almas mais pueris sentem. Discutimos no meio da peça, talvez por minha maneira tão peculiar de ser, sou quente, verdadeira e fiel aos meus sentimentos, todo o sentir    que teu poema evocou em mim, foi jogado ladeira a baixo quando vi tua peça, todo o romantismo, toda a doçura foi cuspida por aspectos que não me agradaram em tua peça, saí nervosa e brava. E ainda por cima veio tua reprimenda, tua bronca, disse-lhe umas verdades e saí, desenfreada, descabelada, nervosa e puta da vida...Literalmente.
No fundo o meu desejo era o de te pegar pela mão e de arrastar para fora, para o jardim do Fauno, um lugar mítico que encontrei logo na entrada do prédio. Mas não, não foi isto que aconteceu, saí sozinha e confusa a andar pelo campus. E meus pés já doíam, quando percebi que estava perdida, todo aquele lugar era muito igual e a noite escura se fazia urgentemente, comecei a chorar de medo e de vergonha, por que fui sair daquele jeito, por quê? 
Sentei-me num banca próximo a uma grande alameda, passavam vários carros, mas pouco se importavam comigo, pensei que talvez fosse melhor peguntar para alguém , mas não passavam pessoas por ali, somente automoveis, com meus pés inchados, com minha pele cortada pelo frio, resolvi continuar a caminhar até o ponto de ônibus mais próximo. Peguei uma trilha que aparentemente era segura, entretanto ao caminhar 200 metros vi um carro cinza vindo em minha direção, fiquei assustada pois ali não passava muitos carros e muito menos pessoas, pensei: Ai, meu Deus e agora ?
O carro parou, deixou os faróis acessos e um homem desceu, era um homem alto, esguio mas com a luz em minha face, ficava dificil identificar mais algum detalhe, só quando ele falou percebi, disse me entre um grito e um pedido: Entre no carro, agora! Não me faça usar da força com você.
Comecei a andar pra trás, esboçando uma corrida ou algo parecido, mas tropecei em meus próprios pés e o homem se aproximou e disse: Deixe de ser infantil, entre no carro, estou mandando. Não me faça ter que usar da força com você. Ele disse isso e agarrou meu pé, lutei contra ele, estava meio tonta e cega de medo, ele me deu dois tapas na cara e disse: Você me provocou, me atiçou, achava mesmo que tu sairias assim? Sem consequências? Achava mesmo que não me vingaria de você.
Fiquei zonza e desmaiei, quando acordei estava deitada numa grande cama, nua, amarrada pelos  pés e pelas mãos, em minha boca havia um tecido amarrado firme mas que me permitiam respirar tranquilamente, olhei em volta, havia velas por todo o lado e um delicioso aroma de incenso invadia aquele lugar, olhei atentamente todos os detalhes tentando descobrir onde estava, o medo não tomava conta de mim, pelo contrário percebi que meu corpo estava todo eriçado, aquele homem sem rosto, mas bravo e violento me deixaram tonta e eu me entreguei, percebi que ele havia me dado banho, meus cabelos estavam molhados e deliciosamente perfumados, havia uma camisola vermelha pendurada na beira da cama, e em uma pequena mesa no quanto do quarto havia frutas, queijos e vinhos. Ao fundo ouvi um som, que me deixaram encantada, alguém tocava um piano, e aquela melodia me tocou os ouvidos como ária, e fiquei tranquila, comecei a balbuciar algumas palavras tentando me livrar do tecido que tapava minha boca, com muito custo consegui me libertar a boca e comecei a dizer: Olá, tem alguém aí, me tira daqui por favor! Prometo não desobedecer.
Ele apareceu estava todo vestido de negro, com um capuz sobre o rosto, onde só podia vislumbrar sua boca e seus olhos, entretanto tinha a impressão de conhece-lo.
Ele se aproximou de mim, tirou a mordaça toda de minha face e começou a tocar meu rosto, deslizou seus dedos pela minha testa, meus olhos e parou em minha boca, ficou desenhando o contorno de minha boca que estava entre aberta, de desejo, aquela situação estava provocando em mim desejos inconfessos, impublicavéis, percebendo meu desejo, aquele homem enfiou seu dedo em minha boca, o que prontamente passei a chupá-lo demoradamente e ainda olhava para ele, mostrando o quão excitada e com vontade estava. 
Ele sorriu e disse: - Gosto de você assim, entregue, rendida, minha.
Respondi sorrindo: -  E eu gosto de você assim, como meu dono, meu senhor.
Ele me deu um tapa na cara e gritou: - Vadia, nunca mais vais esquecer dessa noite.
E eu sangrado disse entre dentes: - Espero que você seja homem suficiente para ir até o fim, por quê se acaso não completar o serviço, eu o farei.
Ele agarrou meus cabelos trouxe minha face para junto da dele e disse: Não tens medo, é ?
Tinha um moço plantado na minha frente
Era uma árvore homem
Era uma árvore com folhas


Tinha um moço plantado na minha frente
Era um homem com uma batina
Era uma árvore sacerdote


Tinha um moço plantado na minha frente
Era um homem com um livro
Era uma árvore leitora


Tinha um moço plantado na minha frente
Era um homem amado
Era uma árvore seca e murcha


Tinha uma moça cortando uma árvore
Era uma moça má
Era uma moça raivosa e malvada


Tinha uma moça cortando uma árvore
Era uma moça que foi maltratada
Era uma moça sem medo algum


Tinha uma moça e um moço em frente a uma árvore
Era um moço e uma moça apaixonada
Eles trocavam juras de amor eterno


Tinha um Deus olhando 
Olhava a árvore plantada
Olhava a moça raivosa
Olhava o moço leitor


Tinha uma Deusa olhando
Olhava a árvore seca
Olhava a moça maltratada
Olhava o moço Padre


A Deusa resolveu agir
Deu água pra árvore
Acalmou a moça
E tirou a batina do Padre


A Deusa olhou pro Deus e disse: Pronto, agora tá perfeito.


A árvore frondosa
Fazia uma deliciosa
Sombra
Para a moça apaixonada e o ex Padre apaixonado.


Agora sim, a vida os havia unido. Evoé. 





sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Só queria correr até você, entrar no teu trabalho, com flores, bexigas, vinhos e gritar: Eu te amo, ouviu bem ? EU TE AMO...E já não posso mais viver sem você...
Mas sou covarde, muito covarde...E fico aqui, dizendo virtualmente que te amo, que te quero, que preciso de você...

Te amo, te amo, te amo. 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011


UM BRANCO CHAPÉU

Ela estava de férias, era uma jovem moça, bonita, inteligente.Gostava da praia, do mar, do sol, apreciava os corpos que iam e vinham andando pela orla da praia. Aos poucos percebeu um homem que a observava,atento a todos os seus movimentos, ele notou que ela o estava encarando. Ela se sentiu incomodada com aquele olhar, que mais parecia um punhal de tão frio, de tão ardente. Era estranho, aquele homem em poucos minutos a deixara intrigada e ao mesmo tempo excitada...

Para deixar um pouco de lado aquela sensação estranha, resolveu entrar no mar, ao voltar percebeu que o homem misterioso, havia ido embora...Ficou por algum motivo frustada, pensava que talvez ele falasse algo com ela, talvez ele a abordasse... Sentou-se novamente em sua cadeira de praia, e notou um pequeno papel com letras garrafais dizendo: Quero te conhecer! O meu telefone xxxx-xx.xx, Me liga. Seu coração bateu aceleradamente, ela estava de férias numa cidade estranha, não esperava ter nenhuma aventura sexual, não daquela forma, guardou o papel por via das dúvidas. Ao chegar no hotel, tomou um longo banho, no qual ficou lembrando daquele homem, do seu olhar, do seu jeito, ela sabia que intimamente, ele a havia excitado... Talvez seu jeito frio, distante...Ela não sabia ao certo...

Saiu do banho, e ao se tocar em frente do espelho, percebeu que ainda era bonita, tinha um seio rijo e firme, que dentro de suas entranhas ainda havia muito desejo, talvez fosse interessante viver uma nova aventura. O que ela tinha a perder? Iria embora daquele cidade dali a poucos dias, e como ninguém a conhecia podia se dar ao luxo de sair e ter muito prazer, sem medo e sem neuras, dessa forma resolveu ligar... Pegou o telefone e sentiu o coração bater acelerado, aquilo tinha o incrível poder de deixá-la excitada... - Alô? Oi, eu sou a moça da praia... - Olá, moça da praia, eu estava esperando você ligar.Eu quero você, mas com uma única condição, não quero saber seu nome, seu cargo, nada...Só quero ter você me meus braços, nua, te sentir. - Ah, mas assim? Hummm, melhor assim...Quando e onde? - Pode ser na praia ? - Ok...Às 20:00 na praia.

Se arrumou e saiu, ao chegar na praia viu um homem todo de branco, chapéu de lado, moreno bonito, era o mesmo homem, só que com mais requinte com mais glamour. Ele a cumprimentou, e pediu que ela se sentasse, ele havia preparado uma espécie de barraca na praia, de modo que ninguém veria o que estavam fazendo dentro dela... Tinha frutas, vinho, doces, salgado, um verdadeiro piquenique.... Ele a olhava com tanto desejo, que ela ficou encabulada. Começaram a conversar, ela estava curiosa, ele reticente... Não respondeu nenhuma pergunta pessoal, era impessoal ao extremo, lhe serviu uma taça de vinho branco e se aproximou, tocou sua pele com tanta suavidade que ela se arrepiou todinha. Ele a deitou na areia sobre o manto das estrelas e a possuiu devagar e apaixonadamente, ela nunca havia sentido tanto prazer, tanto desejo e tanta paixão. De manhã ao acordar, percebeu que estava sozinha na beira da praia, nua, olhou o sol que nascia e a praia que ainda estava vazia, percebeu somente que na ondas do mar um chapéu branco boiava no mar...

Então dentro dela , sentiu um aperto, um vazio no peito, quando pequena tinha ouvido história que diziam que o Sr. Ogum Beira Mar, se apaixonava por moças na praia e as encantavam, a deitavam na areia e nelas deixava uma semente...Um filho...Um filho de orixá, com as bençãos da Mãe d'água...Com bençãos de Yemanjá...

Agora ela sentia dentro de si mesma, uma força que brotava, dando uma nova razão `a sua vida, um novo recomeço... Ela nunca esqueceria, aquele homem de cor brejeira, sorriso maroto, gingado no corpo...


Eu gostaria imensamente de ter te aqui
Aos meus pés
Feito um cãozinho
Feito um servo

Mas não...
Ao contrário.
Sou eu quem está
A tua merce

A espera do teu comando.

domingo, 4 de setembro de 2011


Ainda amo você, ainda. E doí demais amar você, em alguns momentos é doce, suave e leve, para logo em seguida doer feito dor aguda e pungente. Se você soubesse o que carrego em mim, se tu soubesses o quanto já te desejei e esperei por ti...
Hoje não me basta mais ser somente uma sombra em tua vida, não. Quero ser mais que somente uma pessoa que passa, quero ser algo em você, uma amiga, uma confidente, alguém que possa te trazer e me fazer ser mais feliz.

Por favor, deixemos de lado toda a hipocrisia e assumamos nosso amor.