CIA AVALON

sábado, 10 de dezembro de 2011

Quando se tenta amar e não se consegue contenta-se com mero carinho...Com mero substituto.
Fazer o quê?
Eu amei tanto no passado que acabou o estoque de amor....Só dou meu corpo e minha atenção e nem assim me sinto totalmente feliz...

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Estou me libertando de ti, em uma sequência maluca de fatos e acontecimentos fui deixando de lado, o sentimento que me martirizou por algum tempo, busquei refúgio no passado, e esse passado quase me pirou novamente, entretanto o propósito de vida, os projetos de existência, são mais profundos e baseados em coisas reais e vitais para mim, como de costume pra fugir de uma paixão me remeto à outra, e foi o que fiz, em me vendo atolada de paixão e desejo por um ser inatingivel feito você, corri ao encontro de outro ser mítico o Brother Justin, e me curei desse mal, e anulei os dois por assim dizer...E o mais curioso é que sei que ainda te quero e te desejo, mas percebo que antes ser só do que ficar arrastando correntes por algo que não irá acontecer, ou se acontecer dependerá da minha corrida por você, e honestamente não estou disposta a me desgastar com isso, não tenho a menor pretensão de lidar com a rejeição caso ela ocorra.Profeticamente pensei nisso quando te vi, que seria algo que me remeteria invariavelmente ao passado das sensações loucas do amor pelo "Brother Justin", e de fato muitas similaridades, muita sincronicidade, entretanto já não sou mais tão ingênua e romântica como fui no passado, sou mais prática, pragmática e inteligente, no que tange ao sentir: ainda sou uma pata, patética e idiota. Ainda me apaixono perdidamente e faço coisas idiotas e sem sentido, afinal a única coisa que me tira do eixo é a maldita paixão.

Perfect Day

Just a perfect day
drink sangria in the park
And then later when it gets dark
we go home

Just a perfect day
feed animals in the zoo
Then later a movie too
and then home

Oh, it's such a perfect day
I'm glad I spent it with you
Oh, such a perfect day
You just keep me hanging on
you just keep me hanging on

Just a perfect day
problems all left alone
Weekenders on our own
it's such fun

Just a perfect day
you made me forget myself
I thought I was someone else
someone good

Oh, it's such a perfect day
I'm glad I spent it with you
Oh, such a perfect day
You just keep me hanging on
you just keep me hanging on

You're going to reap just what you sow
You're going to reap just what you sow
You're going to reap just what you sow
You're going to reap just what you sow

sábado, 17 de setembro de 2011


Conto nº 1 _ Conto de desejo


Era noite, fria e negra. Caminhava em direção à saida daquela Universidade, havia brigada contigo e esperava ansiosamente pelo fim daquela caminhada, brava, nervosa e confusa, meus pés caminhavam nervosos pelas alamedas arborizadas do Campus, seguia meio que sem rumo, minha mente devaneava entre: o ódio que estava sentindo e o medo de ter perdido você.
Fazia um frio que me cortava a pele, meu violão atrás das costas me causavam mais dificuldades para caminhar, meu salto alto indicava que apesar de ser desencanada com o vestir, ainda era uma mulher e extremamente feminina. Havia prometido a mim mesma que naquela noite, nós nos entenderiamos, que conversariamos e finalmente conseguiriamos falar abertamente sobre aquele desejo que pairava entre a gente. Era nítido para mim e creio que para ti também, mas tu me viu, passou por mim e se limitou a dizer: Tudo bem ? Respondi: Sim, está tudo bem. E você seguiu com seus afazeres, observei de longe que colocastes uma poesia no mural de entrada da tua peça e fiquei curiosa. Fui ler o que havia naquela sagrado e papel e meu corpo reverberou, pensei: Meu Deus quanta beleza há neste homem. Quanto romantismo e quanta sensualidade. Quero o para mim. E fiquei extremamente excitada com teus versos, todos sensuais, todos para mim. Em minha mente apaixonada, tu terias escrito, aquilo tudo para mim, e satisfeita gozei internamente, num gozo que só os poetas compreendem, que só as almas mais pueris sentem. Discutimos no meio da peça, talvez por minha maneira tão peculiar de ser, sou quente, verdadeira e fiel aos meus sentimentos, todo o sentir    que teu poema evocou em mim, foi jogado ladeira a baixo quando vi tua peça, todo o romantismo, toda a doçura foi cuspida por aspectos que não me agradaram em tua peça, saí nervosa e brava. E ainda por cima veio tua reprimenda, tua bronca, disse-lhe umas verdades e saí, desenfreada, descabelada, nervosa e puta da vida...Literalmente.
No fundo o meu desejo era o de te pegar pela mão e de arrastar para fora, para o jardim do Fauno, um lugar mítico que encontrei logo na entrada do prédio. Mas não, não foi isto que aconteceu, saí sozinha e confusa a andar pelo campus. E meus pés já doíam, quando percebi que estava perdida, todo aquele lugar era muito igual e a noite escura se fazia urgentemente, comecei a chorar de medo e de vergonha, por que fui sair daquele jeito, por quê? 
Sentei-me num banca próximo a uma grande alameda, passavam vários carros, mas pouco se importavam comigo, pensei que talvez fosse melhor peguntar para alguém , mas não passavam pessoas por ali, somente automoveis, com meus pés inchados, com minha pele cortada pelo frio, resolvi continuar a caminhar até o ponto de ônibus mais próximo. Peguei uma trilha que aparentemente era segura, entretanto ao caminhar 200 metros vi um carro cinza vindo em minha direção, fiquei assustada pois ali não passava muitos carros e muito menos pessoas, pensei: Ai, meu Deus e agora ?
O carro parou, deixou os faróis acessos e um homem desceu, era um homem alto, esguio mas com a luz em minha face, ficava dificil identificar mais algum detalhe, só quando ele falou percebi, disse me entre um grito e um pedido: Entre no carro, agora! Não me faça usar da força com você.
Comecei a andar pra trás, esboçando uma corrida ou algo parecido, mas tropecei em meus próprios pés e o homem se aproximou e disse: Deixe de ser infantil, entre no carro, estou mandando. Não me faça ter que usar da força com você. Ele disse isso e agarrou meu pé, lutei contra ele, estava meio tonta e cega de medo, ele me deu dois tapas na cara e disse: Você me provocou, me atiçou, achava mesmo que tu sairias assim? Sem consequências? Achava mesmo que não me vingaria de você.
Fiquei zonza e desmaiei, quando acordei estava deitada numa grande cama, nua, amarrada pelos  pés e pelas mãos, em minha boca havia um tecido amarrado firme mas que me permitiam respirar tranquilamente, olhei em volta, havia velas por todo o lado e um delicioso aroma de incenso invadia aquele lugar, olhei atentamente todos os detalhes tentando descobrir onde estava, o medo não tomava conta de mim, pelo contrário percebi que meu corpo estava todo eriçado, aquele homem sem rosto, mas bravo e violento me deixaram tonta e eu me entreguei, percebi que ele havia me dado banho, meus cabelos estavam molhados e deliciosamente perfumados, havia uma camisola vermelha pendurada na beira da cama, e em uma pequena mesa no quanto do quarto havia frutas, queijos e vinhos. Ao fundo ouvi um som, que me deixaram encantada, alguém tocava um piano, e aquela melodia me tocou os ouvidos como ária, e fiquei tranquila, comecei a balbuciar algumas palavras tentando me livrar do tecido que tapava minha boca, com muito custo consegui me libertar a boca e comecei a dizer: Olá, tem alguém aí, me tira daqui por favor! Prometo não desobedecer.
Ele apareceu estava todo vestido de negro, com um capuz sobre o rosto, onde só podia vislumbrar sua boca e seus olhos, entretanto tinha a impressão de conhece-lo.
Ele se aproximou de mim, tirou a mordaça toda de minha face e começou a tocar meu rosto, deslizou seus dedos pela minha testa, meus olhos e parou em minha boca, ficou desenhando o contorno de minha boca que estava entre aberta, de desejo, aquela situação estava provocando em mim desejos inconfessos, impublicavéis, percebendo meu desejo, aquele homem enfiou seu dedo em minha boca, o que prontamente passei a chupá-lo demoradamente e ainda olhava para ele, mostrando o quão excitada e com vontade estava. 
Ele sorriu e disse: - Gosto de você assim, entregue, rendida, minha.
Respondi sorrindo: -  E eu gosto de você assim, como meu dono, meu senhor.
Ele me deu um tapa na cara e gritou: - Vadia, nunca mais vais esquecer dessa noite.
E eu sangrado disse entre dentes: - Espero que você seja homem suficiente para ir até o fim, por quê se acaso não completar o serviço, eu o farei.
Ele agarrou meus cabelos trouxe minha face para junto da dele e disse: Não tens medo, é ?
Tinha um moço plantado na minha frente
Era uma árvore homem
Era uma árvore com folhas


Tinha um moço plantado na minha frente
Era um homem com uma batina
Era uma árvore sacerdote


Tinha um moço plantado na minha frente
Era um homem com um livro
Era uma árvore leitora


Tinha um moço plantado na minha frente
Era um homem amado
Era uma árvore seca e murcha


Tinha uma moça cortando uma árvore
Era uma moça má
Era uma moça raivosa e malvada


Tinha uma moça cortando uma árvore
Era uma moça que foi maltratada
Era uma moça sem medo algum


Tinha uma moça e um moço em frente a uma árvore
Era um moço e uma moça apaixonada
Eles trocavam juras de amor eterno


Tinha um Deus olhando 
Olhava a árvore plantada
Olhava a moça raivosa
Olhava o moço leitor


Tinha uma Deusa olhando
Olhava a árvore seca
Olhava a moça maltratada
Olhava o moço Padre


A Deusa resolveu agir
Deu água pra árvore
Acalmou a moça
E tirou a batina do Padre


A Deusa olhou pro Deus e disse: Pronto, agora tá perfeito.


A árvore frondosa
Fazia uma deliciosa
Sombra
Para a moça apaixonada e o ex Padre apaixonado.


Agora sim, a vida os havia unido. Evoé. 





sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Só queria correr até você, entrar no teu trabalho, com flores, bexigas, vinhos e gritar: Eu te amo, ouviu bem ? EU TE AMO...E já não posso mais viver sem você...
Mas sou covarde, muito covarde...E fico aqui, dizendo virtualmente que te amo, que te quero, que preciso de você...

Te amo, te amo, te amo. 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011


UM BRANCO CHAPÉU

Ela estava de férias, era uma jovem moça, bonita, inteligente.Gostava da praia, do mar, do sol, apreciava os corpos que iam e vinham andando pela orla da praia. Aos poucos percebeu um homem que a observava,atento a todos os seus movimentos, ele notou que ela o estava encarando. Ela se sentiu incomodada com aquele olhar, que mais parecia um punhal de tão frio, de tão ardente. Era estranho, aquele homem em poucos minutos a deixara intrigada e ao mesmo tempo excitada...

Para deixar um pouco de lado aquela sensação estranha, resolveu entrar no mar, ao voltar percebeu que o homem misterioso, havia ido embora...Ficou por algum motivo frustada, pensava que talvez ele falasse algo com ela, talvez ele a abordasse... Sentou-se novamente em sua cadeira de praia, e notou um pequeno papel com letras garrafais dizendo: Quero te conhecer! O meu telefone xxxx-xx.xx, Me liga. Seu coração bateu aceleradamente, ela estava de férias numa cidade estranha, não esperava ter nenhuma aventura sexual, não daquela forma, guardou o papel por via das dúvidas. Ao chegar no hotel, tomou um longo banho, no qual ficou lembrando daquele homem, do seu olhar, do seu jeito, ela sabia que intimamente, ele a havia excitado... Talvez seu jeito frio, distante...Ela não sabia ao certo...

Saiu do banho, e ao se tocar em frente do espelho, percebeu que ainda era bonita, tinha um seio rijo e firme, que dentro de suas entranhas ainda havia muito desejo, talvez fosse interessante viver uma nova aventura. O que ela tinha a perder? Iria embora daquele cidade dali a poucos dias, e como ninguém a conhecia podia se dar ao luxo de sair e ter muito prazer, sem medo e sem neuras, dessa forma resolveu ligar... Pegou o telefone e sentiu o coração bater acelerado, aquilo tinha o incrível poder de deixá-la excitada... - Alô? Oi, eu sou a moça da praia... - Olá, moça da praia, eu estava esperando você ligar.Eu quero você, mas com uma única condição, não quero saber seu nome, seu cargo, nada...Só quero ter você me meus braços, nua, te sentir. - Ah, mas assim? Hummm, melhor assim...Quando e onde? - Pode ser na praia ? - Ok...Às 20:00 na praia.

Se arrumou e saiu, ao chegar na praia viu um homem todo de branco, chapéu de lado, moreno bonito, era o mesmo homem, só que com mais requinte com mais glamour. Ele a cumprimentou, e pediu que ela se sentasse, ele havia preparado uma espécie de barraca na praia, de modo que ninguém veria o que estavam fazendo dentro dela... Tinha frutas, vinho, doces, salgado, um verdadeiro piquenique.... Ele a olhava com tanto desejo, que ela ficou encabulada. Começaram a conversar, ela estava curiosa, ele reticente... Não respondeu nenhuma pergunta pessoal, era impessoal ao extremo, lhe serviu uma taça de vinho branco e se aproximou, tocou sua pele com tanta suavidade que ela se arrepiou todinha. Ele a deitou na areia sobre o manto das estrelas e a possuiu devagar e apaixonadamente, ela nunca havia sentido tanto prazer, tanto desejo e tanta paixão. De manhã ao acordar, percebeu que estava sozinha na beira da praia, nua, olhou o sol que nascia e a praia que ainda estava vazia, percebeu somente que na ondas do mar um chapéu branco boiava no mar...

Então dentro dela , sentiu um aperto, um vazio no peito, quando pequena tinha ouvido história que diziam que o Sr. Ogum Beira Mar, se apaixonava por moças na praia e as encantavam, a deitavam na areia e nelas deixava uma semente...Um filho...Um filho de orixá, com as bençãos da Mãe d'água...Com bençãos de Yemanjá...

Agora ela sentia dentro de si mesma, uma força que brotava, dando uma nova razão `a sua vida, um novo recomeço... Ela nunca esqueceria, aquele homem de cor brejeira, sorriso maroto, gingado no corpo...


Eu gostaria imensamente de ter te aqui
Aos meus pés
Feito um cãozinho
Feito um servo

Mas não...
Ao contrário.
Sou eu quem está
A tua merce

A espera do teu comando.

domingo, 4 de setembro de 2011


Ainda amo você, ainda. E doí demais amar você, em alguns momentos é doce, suave e leve, para logo em seguida doer feito dor aguda e pungente. Se você soubesse o que carrego em mim, se tu soubesses o quanto já te desejei e esperei por ti...
Hoje não me basta mais ser somente uma sombra em tua vida, não. Quero ser mais que somente uma pessoa que passa, quero ser algo em você, uma amiga, uma confidente, alguém que possa te trazer e me fazer ser mais feliz.

Por favor, deixemos de lado toda a hipocrisia e assumamos nosso amor.

domingo, 28 de agosto de 2011

Teu beijo étereo



Hoje adentrei a capela de tua alma
Silenciosa
Olhei em torno
Procurando disfarçar minha ansiedade


Teu perfume
Logo encontrou minhas narinas
Em um namoro que dura anos
Entregues narina e perfume


Embriaguei-me de ti
Sorvi ávida tuas palavras
Tua voz encontrou eco
Em meu ouvido


E retumbante som
Em consonância com as batidas
Do meu pobre e sofredor coração
Repicava em cada nota grave que tuas cordas emitiam ao vento


Teu beijo étereo 
Recebi n´alma
Como um refresco e refrigério
Para meu corpo 


Beijar-me
Entregar-se
Esvaziar-se
Seduzir-me


É o que me fez
É o que me faz
É o que nos faz
É o que a gente fez


Burlamos as regras
Burlamos os dogmas
Burlamos as normas
Burlamos as éticas


E feito dois anjos
Arteiros
Levados
Matreiros


Corremos para debaixo da saia da Mãe
E ali escondidos sob o Manto Sagrados
Nos amamos
Entregues como Adão e Eva


Conjugamos a palavra Deus _ Deusa
Na ação mítica do homem e da mulher
No encontro de corpos e almas
Que se amam e se amarão por toda eternidade.


Amém
Assim Seja
Asé
Assim o é. 


AUTORIA: PRISCILA DE FÁTIMA JERÔNIMO 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011


Sem clima


E que mulher já não se viu colocada no papel de uma atriz pornô sem o clima necessário para isso? “Uma vez fui tomar um café com um paquera, mas não rolou clima para ficarmos e decidimos ir embora. Entramos no carro e no tempo de virar para pôr o cinto de segurança ele tinha botado o pau inteiro para fora e disse, sem constrangimento: ‘Chupa’. Foi agressivo. Me senti num filme pornôdesses sem roteiro”, contou a designer Marcela, 23 anos. A produtora Camila, 28, conta que acabou vomitando ao ter a cabeça empurrada pelo parceiro para que o pinto dele entrasse inteiro na boca. “Qual o propósito disso? Parece que eles querem fazer a gente passar mal e parecer que o pau é grande”, disse. Com a chef de cozinha Adriana, 34, aconteceu o seguinte: na primeira vez que saiu com o sujeito, ele insistiu em fazer sexo anal antes mesmo de rolar um clima para isso. Ela conta: “Tentei desviar o assunto e aquilo foi ficando chato. Aí, para descontrair, comecei a chupar o pau dele. Pra quê? Logo ele queria que eu batesse o dito na minha cara e queria gozar na minha boca. O problema é que não foi natural, era meio impositivo”, lembra. Exatamente como nos filmes pornô.
Cindy garante que não está travando uma cruzada careta contra a indústria pornográfica, mas sim batendo na tecla de que é possível dar outro olhar para esses filmes e aumentar a qualidade do que é feito. “Existem pessoas brigando por esse espaço, mas, como em toda indústria consolidada, é muito difícil quebrar paradigmas”, afirma. A diretora sueca Erika Lust é uma das vozes nesse movimento por uma pornografia mais humana. Radicada em Barcelona, ela vem fazendo pornografia de qualidade desde 2004, quando lançou o curta-metragem The Good Girls. “Eu evito mostrar aquele estereótipo da mulher de cinema pornô: a mulher fácil, que vende seu corpo por dinheiro, a vadia, a teenager, a tigresa, a enfermeira... e o que mais estamos acostumadas a ver no cinema pornô tradicional. Também evito fantasias masculinas clichês. O que faço é aproximar o cinema adulto da minha perspectiva feminina e feminista”, disse, em entrevista à Tpm. Em seus filmes, a diretora explora o toque da pele e os sons reais do sexo. “Minha intenção é que a pessoa se imagine ali”, explica. Com relação ao movimento Make Love Not PornErika brada: “Acho uma grande iniciativa. Admiro Cindy Gallop e todas as suas ideias inovadoras”.
Um dos objetivos da campanha de Cindy é trazer o assunto à tona. Até porque nem sempre as mulheres, principalmente as mais jovens, percebem como a pornografia está inserida na vida delas. Seja no relacionamento com o namorado, na vida sexual, na maneira como se comportam socialmente, nas coisas que leem, nos filmes e nos programas a que assistem. “É preciso falar de sexo, é preciso discutir a pornografia e a necessidade de educação sexual real”, defende, mais uma vez. Aqui está, Cindy, não apenas o nosso espaço, mas também o nosso apoio.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ontem pensei em você e corri pelo mundo à fora tentando te encontrar...
Ontem pensei em você e um pouco do que restava de razão escorreu pelo ralo junto com o sabão que lavava a louça na cozinha.
Ontem pensei em você e apesar de nunca ter vindo até minha casa, meu lar cheira a você, tem teu olhar, tua maneira de ser e vários quadros pintados pensando em você.
Você virou um vício, um ópio gostoso de se fumar.
O que eu faço ?


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O amor é algo Transcendental, reduz os custos de uma vida sem graça, sem motivo e sem sentido.
Eu amo sim, com uma fidelidade assustadora, com um sentimento que me transmuta, amo como quem ama as nuvens, o céu, o mar, não posso tocar estes elementais, mas posso senti-lo. E por mim e para mim, isto me basta.
Mesmo que o olhar deste homem seja frio, arrogante e cheio de empáfia, enxergo além das aparências e percebo somente um menino sozinho e confuso.
Vem cá, meu menino, deita no meu colo, vou te fazer adormecer entre brumas de paz e amor.
Vem?

domingo, 14 de agosto de 2011


Na viela do caos
Que te encontrei
Deixei algumas contas de mim

No beco da dúvida
Que tua fala
Evocou

Sorri
Na estrada que teus pés
Não trilharam

Senti
Que havia me posto à venda
Havia me deixado levar

Sofri
Chorei a noite
Que silenciosamente gestou o dia.
E já nem sou mais

O que dantes não existia
O que nunca foi sinalizado
Só esboçado

Sou um desenho
Uma escultura
Que o artista abandonou antes de terminar a obra...
Talvez por medo de se contagiar com meu jeito peculiar

Com minha típica alma tétrica...
Medo teu nome renasce da dialética do ir ou ficar, eis a questão...


Autoria: Priscila F. Jerônimo 

sábado, 13 de agosto de 2011

Eu desejei tanto você um dia que guardei o melhor de mim para ti...
Eu sonhei com você tantas noites que hoje é estranho pensar em ti, como um pesadelo ruim...
Eu desdobrei uma realidade paralela para que você transitasse livremente entre minha vida e a tua...
Mas você ignorou-me, você insultou-me, você cuspiu em mim...
Nos meus sentimentos...
Nas minhas emoções...
Eu te vi outro dia e meu mundo parou, como se nada mais houvesse naquele instante, tu passaste tão rapidamente por mim, como se não existe ali, como se eu não vivesse naquele cenário, naquela rua.
E foi cruel, foi sim...Foi péssimo reconhecer o mal que em ti ainda habita, mas me ajudou a entender os processos que vão em tua mente, a compreender que o teu orgulho é mais forte do que minha palavra pedindo perdão...Num grito mudo, jorrei palavras ao vento, e ao pé daquela árvore enterrei teu nome, para não mais me influenciar, para não mais me agredir, para não mais existir pra mim...Funcionou, tive uma sexta-feira maravilhosa, fui amada, desejada, querida e adorada...Tudo o que mereço.
E você ? Você dobrou a esquina do destino rumo à solidão. Adeus.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Amor a arte - aprender fazendo.



Me sinto plena
Pois me entreguei
Nos entregamos
Plenamente a este
Processo

Pela arte – pelos artista que somos e pelos artistas que seremos
Pelo amor que sinto ao trabalhar contigo
Pela alegria que sentia ao te ver
Pela saudade que agora sinto
Do tom hipnótico de tua voz
Sinto saudade
Do comando para ação

Sinto saudade
Espero por ti
Sei sentir não sei explicar
Sei sentir não sei explicar
Sei sentir não sei explicar


Bailarina que dançava em meus sonhos
Ver te em cena como fruto amoroso, visceral e quente do que chamo prazer – sim, o verdadeiros artistas sentem e reverberam ao tocar um iluminado (a) pela teatro...São pessoas simples e simples são seus desejos – viver na arte e pela arte!!!
Que os Deuses do teatro nos abençoe.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Criando esquetes para futuras peças teatrais.




Eu brinco de ser feliz ao teu lado, criei uma casa de fantasia onde tu és meu senhor e eu sou sua senhora, brinco de esconder tuas chaves para não sair ao trabalho e comigo ficar.


Sonho com os teus passos lentos pela casa me prenunciando o cheiro delicioso de um café, brindo-te a boca com um gosto de bala de hortelã, despenteio teus cabelos fartos e mordo teu queixo atrevido...Sorrio e brinco com tuas melenas que caem sob teus olhos negros feito jaboticaba. Me aperta a cintura como se dissesse em silêncio: tu me pertence. Envolvo teu pescoço como uma criança que se protege de um susto, rodopias me pela sala em dia de sol, minha saia colorida gira-gira-gira...Nosso gato olha assustado como se perguntasse o que estes seres estão fazendo? Você me pergunta: Tu és feliz ao meu lado, mon petit?


Olho firmemente em teus olhos de noite e digo: Só encontrei a felicidade nos braços teus,me fiz em tua alma, só me sinto plena em tua presença...


Uma lágrima rola brincalhona de tua face – minha língua atrevida a lambe como se fosse uma gata, ronrono em teu ouvido: Quero você! Tu me mordes a nuca e diz baixinho: Te amo minha birrenta, contigo meu mundo ganha cores, sons e cheiros. Casa comigo?

domingo, 24 de julho de 2011

Eu me apaixonei por um grande espelho

Me apaixonei
Por um espelho
Confuso
Difuso


Me encantei
Por um espelho
Vibrante
Falante


Me intriguei
Por um espelho
De carne
E osso


Me aventurei
Por um espelho
Profano
Profundo


Me joguei
Por um espelho
Trincado
Rachado


Me espantei
Por um espelho
Fosco
Sem brilho


Me desiludi
Por um espelho
Grosseiro
Sem vida


Me formatei
Por meu reflexo
Que vi ali
Naquele espelho


Me apaixonei por Narciso...


( Pra ti minha referência de mundo atual. Onde quer que vá te levarei aqui em minhas letras. Grata.)

sábado, 16 de julho de 2011




Lembrei de você nas ruas escuras e iluminadas pela noite de Copacabana...
Lembrei de você e vi sorrindo ao meu lado a figura mítica de Nelson...
Lembrei me de você sentada a beira a mar, junto ao meu violão
Havia uma garrafa de vinho, daqueles baratos...Não havia copo, bebia da garrafa mesmo, estava com meus pés cansados, havia andado o dia todo, tentando te esquecer...Esquecer o que de Nelson Rodrigues - acordou em mim, esquecer da prostituta libertina que mora em meu corpo, que pede gozo, sexo e luxuria...Olhei para as areias de Copacabana e vi um vestido branco todo bordado e quase pude te ver, com as mãos cheias de sangue lavando a alma do mar com teu ato profano...Deite-me na beira da praia e desejei que tu estivesses ali, deitado sobre meu corpo, sentindo a energia que emana de mim quando sinto tu perto de mim...Corri solitária, meu violão - somente ele me acompanhava, mas havia algo que faltava, que gritava e ecoava na boca de Baal, ele gritava em meus ouvidos e ao fundo tambores negros se apoderaram de mim, me vi nua no meio de vários homens, a sensação era muito ruim, seria devorada viva, atacada, cuspida, estuprada, mas não sentia tanto medo assim, o mar estava me guardando.
Andei solitária pelas ruas de Copacabana, passei em frente a uma escola de arte e nada ali me dizia de você, de teu olhar, de tua estética...Onde estará aquele que amo e ao mesmo tempo odeio, onde estará aquele que temo e ao mesmo desejo, onde estará aquele corpo que não me pertence mas já faz parte de mim...Onde está aquela boca, que falava aos meus ouvidos...Por que está boca não fala em minha boca?Por que esse desejo insano, profano e profundo - por que essa vontade louca de te agarrar o corpo e te comer a alma...Por que essa luxuria tremenda de te tomar o gozo mesmo que não seja o meu...Por que esse desejo sadomasoquista, de te ver sofrendo?Por que essa loucura insana de ter possuir ? De te subjugar ?Por que acordou a fera maligna que estava adormecida no calabouço do meu corpo...Estava tão feliz, plena, não fazia sexo há três meses e estava no cio, urrando, uivando...E encontrei o homem - ele é da rua, cigano, artesão, argentino, mora na favela, vive do hoje, anda descalço, estava sujo, mas era meu...Estava nas ruas de Niteroi e me acolheu, sentou comigo no chão, fumou comigo, bebeu comigo, os pés dele mau tocavam o chão...Fiquei preocupada e lhe ofereci uma massagem, ele aceitou, levou me para tua casa - na favela, no meio do nada e no centro de tudo, acolheu meu corpo, aceitou minha alma, agradou me com a água limpa de um banho, deu me de comer, tocou meu violão, perfumou se para mim, ficou limpo, cheiroso, toquei lhe os pés, colocando no lugar a dor de uma luxação...Estava sendo seduzida, aquele argentino...


Autoria: Priscila de Fátima Jerônimo