Na viela do caos
Que te encontrei
Deixei algumas contas de mim
No beco da dúvida
Que tua fala
Evocou
Sorri
Na estrada que teus pés
Não trilharam
Senti
Que havia me posto à venda
Havia me deixado levar
Sofri
Chorei a noite
Que silenciosamente gestou o dia.
E já nem sou mais
O que dantes não existia
O que nunca foi sinalizado
Só esboçado
Sou um desenho
Uma escultura
Que o artista abandonou antes de terminar a obra...
Talvez por medo de se contagiar com meu jeito peculiar
Com minha típica alma tétrica...
Medo teu nome renasce da dialética do ir ou ficar, eis a questão...
Autoria: Priscila F. Jerônimo
Autoria: Priscila F. Jerônimo
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