CIA AVALON

quarta-feira, 31 de março de 2010

No mesmo instante que me apaixonei - broxei.

Eu aprendi a me apaixonar pelo espelho, é como se fosse o reflexo masculino que me norteia. Foi intenso no ínicio, mágico no começo e no fim tornou-se amargo e desonesto. Pelo simples fato de não admitir que faço o desejo agir, e talvez por ter tido coragem em dizer o que nunca nenhuma mulher havia dito: a verdade. Cuspi feito homem, jorrei em sua cara a tolice com que ele me tratou, a imaturidade e falta de competência sexual. Não foi capaz de me dar prazer, não foi senhor de me tratar como uma dama, ironico pensar que com meu jeito único de ser, rebaixei a crista de vaidade e suposto ego. Na verdade a construção de um arquetipo de cafajeste, torna o homem um tanto quanto insensível, tratou todas as mulheres no decorrer da vida como objetos simples de satisfação particular e por um caixa forte financeiro, ainda hoje utiliza-se da comodidade de ter uma mulher que traga algumas facilidades tais: carro, dinheiro, financiamento de eletrodomésticos e etc. E isso torna o ser em questão desprezível, no entanto a vida vai trazer o sofrimento adequado para o crescimento e experimentação espiritual, falar sobre a espiritualidade e a ética de alguma religião é se submeter ao julgamento divino, esperar que isso traga resultados é se submeter ao acaso e creer na predestinação.
Para se tornar ícone nesta existência e por consequência ponte de encontro entre a espiritualiade e a humanidade, é necessário em primeiro lugar trabalhar o aspecto humildade. Entretanto infelizmente nesse caso, a pessoa em questão é puro ego, pura vaidade e pretensão, desejo ver os sonhos desse alheio realizados e satisfeitos, mas a intuição de bruxa me diz que haverá uma grande revolução na vida deste ser. Há muito que se pagar, a muito que Thor cobrar, a justiça se fará principalmente no que tange a falta de respeito com a mulher ( seja namorada, esposa, amante e filha) diante determinada postura a pessoa em questão blasfema e subestima a minha inteligência mantendo-se na postura de orgulho e satisfação de seu ego ( falta básica de auto-estima e realização ). Diante de tais posturas, como Sacerdotisa, mulher, escritora, poeta e pedagoga, só posso lamentar pois o ser em questão prefere se unir a seres medíocres e de pouca valia espiritual. Imagina que a egregora que circunda determinadas religiões e por consequência os torna fanático e irracional, pois só pensa nisso, fala nisso e discute isso. O fanatismo envolveu o ser de uma tal maneira que a cegueira tomou conta da psiquê. Espero que um dia a pessoa se cure. É o que eu desejo a esta pessoa. Discernimento, saúde espiritual e cura emocional. Namastê.

segunda-feira, 29 de março de 2010

A IGREJA CATÓLICA SOB A ÓTICA DE UMA BRUXA .....

Continuando a análise antropológica da I.C....



Hoje novamente o ritual se repete...
- oração do terço;
- louvação e cantoria que levam os fiéis a estados mentais hipnóticos, onde com as mãos erguidas " oram em línguas " , que mais se assemelha a exercícios de fono em que ouvimos: xiriri, xarara...lá,lá,lá... E o momento de oração termina com o canto em altos brados. O palestrante grita absurdamente como se Deus fosse surdo ou coisa parecida... A figura do palestrante é jovem e traz os cacoetes caracteristicos dos Evangélicos ferrenhos: Oh, Glória! Amém ?
Ele num determinado momento pergunta ao povo se estão armados, ao passo que todos levantam suas bíblias, eu de meu lado fico pasma olhando tudo aquilo e me pergunto: SE A BÍBLIA É A ARMA DO CATÓLICO, PQ MUITOS DELES NEM SABEM DIREITO O QUE ESTÃO LENDO ?
A forma de abordagem se repete sempre da mesma forma que os evangélicos, incitando a platéia a pensar em sua vida e nas mazelas rotineiras de nossa existência. O senso comum diria: um curso motivacional faz tudo isso sem apelar pra Deus. Ao passo que o fiel católico dirá: Deus o abençoou e o tirou da miséria social. Se acaso a Igreja fomentasse discussões reais e baseada na fomentação de idéias de igualdade social e igualdade perante a elite que representa o próprio poder da I.C.
Se pensarmos na formação deste jovem, chegaremos a conclusão de que em sua família ele não recebeu subsídios  para a formação de um pensamento lógico e racional, jogar todas as soluções e a razão de todos os problemas na simples fé cega é como acreditar que papai noel existe. A mim parece balela barata, talvez por esse mesmo motivo que agrada as massas, pois a grande turba que acredita nessa fé cega e ilógica prefere jogar para o sobrenatural a responsabilidade que compete a cada um como cidadão e ser pensante.
É óbvio que essa mentalidade alienadora é interessante para o atual aspecto político brasileiro pois é muito intencional ter um povo que pensa assim: Isso é coisa do inimigo ( vide o Diabo). E não percebe que isso os leva a letargia política, então para os governantes um povo alienado é um povo feliz com migalhas e muito circo....



AO POVO : PÃO E CIRCO!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Homens são tão previsivéis, tão patéticos, tão burros...

Nem sabe que já dei a volta nele e estou bem linda esperando em casa...Linda e bela. E ainda usa das minhas idéias, como se eu fosse um celeiro de idéias para seus projetos medíocres e sem pé nem cabeça...Ele me usa e abusa, e eu deixo, deixo como alguém que sabe que há momentos em que precisamos nos mostrar submissas, mas o que "eles" não percebem é que de submissa e passiva, não tenho nem o fio de cabelo.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Calaram-me...

Numa inveja maluca por minha voz que ecoa no coração dos jovens...

Deram-me o cálice...Tinto...De sangue...

Mas não calarei minha vida rebelde e indignada....

Não....Não abaixarei minha cabeça e nem minha voz.

vou lutar.....

segunda-feira, 22 de março de 2010

GRUPO DE DANÇA CIGANA - AMOR GITANO

A dança cigana e praticada tanto por mulheres, como por homens. É hoje uma mistura da danças de vários povos (espanhóis, árabes, hindus, russos, eslavos, etc.), com os quais os ciganos tiveram contato, somados aos seus próprios elementos de bailado. A dança foi aperfeiçoando-se e ganhando mais e mais elementos, adquirindo assim um caráter único e incomparável.
Dentro do bailado cigano é priorizada tanto a feminilidade das mulheres, como a masculinidade dos homens, dentro de cada estilo musical de acordo com a sua procedência. É também um estímulo à sensibilidade, já que, o cigano dança expondo as suas emoções e sentimentos, expressando-os através de seus passos e ritmos, mais, no entanto, é importante lembrar que a dança cigana pode ser praticada por adultos, crianças ou idosos, já que facilmente adapta-se aos critérios de seus praticantes. Em seu bailado ela e capaz de transmitir à beleza, a alma, a alegria da contagiante arte dos ciganos, mas não podemos deixar de lado também, que tecnicamente proporciona condicionamento cardiovascular.





Relaxa, fortalece, alonga e socializa, pois muitas das danças são realizadas em grupo. Fornece assim aos seus praticantes uma forma agradável de equilíbrio entre o corpo e a mente, aliando a atividade física ao trabalho positivo das emoções e da sensibilidade. Além da beleza da arte da dança cigana que, por si só, já é grandiosa.



Os Instrumentos na Dança Cigana
Em se tratando de dança cigana podemos observar o uso da vários instrumentos agregados ao bailado., variando de acordo com a procedência deste mesmo bailado. Estes instrumentos podem ter um caráter ritualístico ou não dentro da cultura cigana, representando sim, uma mensagem a ser passada seja ela emocional ou mística. Os mais comuns instrumentos que encontramos são:
- Cesto

- Tacho

- Véu

- Lenço

- Flores

- Pandeiros

- Espadas

- Punhais

- Xale

- Leques

- Incensos



 
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domingo, 21 de março de 2010

Como um vento que passou e arrastou tudo e quebrou o que havia de mais sagrado e sacrossanto.

Como um vento forte varreu as folhas inertes do meu sentimento mofado.

Como um vento forte me arrastou de volta pra terra.


Como um não bendito.

Como uma negativa vã.

Como uma mentira mal contada.


 Como um desejo não realizado.

Como um coito interrompido.

Como um gozo inacabado.


Como um mito desfeito.
Como um herói morto.

Como um déspota deposto.

Como uma magia negra.
Como uma conspiração vadia.

Como uma tatuagem inacabada.
 E foi se...

E foi se embora para sempre.

E foi se o sonho que se tornara pesadelo.


E tinha som.

E tinha o verbo.

E tinha o desejo.


E restou tortura.

E restou lamento.

E restou mágoa.


Se não me queria.

Se não me desejava.

Se não me tocava.


Chamou-me por quê?
Convidou-me pra quê?

Seduziu-me no quê?


Se era mentira.

Se era engodo.

Se era farsa.
 Por quê?

Pra quê?

Com que sentido?


Se gozou.

Se gostou.

Se lambuzou.


Não quer repetir?

Não quer seduzir?

Não quer me pedir?


Foge?

Te oculta?

Esconda-te?


De mim?

Da fêmea?

Ou da verdade?


Se foges, é por que tens medo.

Se correr é por que te assusto.

Se me ignora,te faço mudo.


Destrono-te em segundo.

Destruo-te com meu pensamento.

Entrego-te aos ventos.


Que te levem para longe.

Que te arrastem para o fim.

Que te dêem a morte certa.


Não vale chorar.

Não vale implorar.

Não vale rogar.


Sou um ícone surdo.

Cego.

Mudo.


Hoje foi tua morte.

Velei-te em vida.

Estou de luto.
Por mim

Por minhas crenças

Por minha razão de ser mulher.


Renasci do teu desprezo.

Refiz-me do teu orgulho.

Formei-me do teu ego.


E lambi tua fúria.

E cuspi tua porra.

E bati em tua face.



Tu não és nada.

Nunca foi.

E de hoje em dia nunca será.

Não mais. Pra ninguém. Para todo sempre.





Amo o verbo que dela desprende
Bebo o néctar de sua genialidade
Os cães lhe lambem a boca
E ela sorri


Um corpo vasto
Repleto de desejos
Um corpo nu
Em pêlo e eletricidade


Gosto do jeito louco
Que ela me faz
Sei que ela me resume
Em suma é minha parte gêmea


Perdidas entre as esquinas
De uma vida louca
Somos a essência
Mítica da mulher


Ela é pura
Eu sou mundana
Trocamos de corpos
Nossas almas bailam entre o asfalto


No alto do castelo
De pedra e cimento
Curtimos o sol
Banhadas por nicotina e álcool


Ouvimos Cake
E gritamos pelos homens
Todos nossos
Em nossas pernas, nossos


O tesão alucina
E saimos pela São João
Rindo e fumando
Espalhando os exus e as lebaras


Seu rosto de menina
Minha face de anciã
Meu corpo satírico
Seu corpo de noviça


Fizemos amor
Na mente de uma criança
Torcemos o amanhã
Pra sugar-lhe o pólem do hoje


Quero terminar meu dia assim
Entre risadas e sorrisos
Entre a vodka e o kiwi
Pra sempre seremos nós.


No verbo e na vontade
No desejo e no asco
No lixo e no luxo
No sonho e na realidade


Te amo menina
E te entrego o que melhor tenho
A realidade crua
Nua, suja e vadia.

MINHA ARTISTA FAVORITA - BETI TIM

Queria
Secar minha solicitude
no frio suor de uma angústia
repartir meu corpo em fragmentos

de sexo, ânsias e tremores

que me fizessem sentir viva

não como uma aprendiz

de querer amar

entre idas e vindas

lágrimas e risos.

Queria morrer de tanto amar...

Morrer entre pernas

entre braços

entre ápices

que me estremecessem a alma

me deixando desvalida

sem vontade de odiar

e até mesmo amar...


Queria esquecer que sou capim

que se arrasta

pra nada

por nada

pra lugar nenhum...
Queria esparramar meu corpo

em outro

que me acolhesse

sem me perguntar

de onde vim

o que quero

o que sou

do que sou feita

e para que sou feita.


Sou feita de cortes

dilacerações

sonhos inacabados

canções de amores tristes

sou feita de sexo, só sexo!
Queria

beber do amor maior

permanecer junto

sem ter que na manhã seguinte

vestir a roupa

retocar o baton

pegar o dinheiro

e ir novamente para a rua

para morrer mais um pouco a cada dia

para não querer morrer de tanto querer amar...

"Para todas as mulheres que se travestem de corpos mascarados, para saciarem sexos alheios e que escondem seus sonhos em orgasmos ensaiados em homens estranhos."


http://facesdeeva.blogspot.com/


Adentrei a capela
Silenciosamente caminhava
Os sons matutinos
E a  luz do Sol adentravam a cisterna


Meu pensamento voava
Senti aquele aroma familiar
Tu estavas presente
Tua voz soou ao longe


E meu coração aos pulos
Se alegrou
Minha pele se eriçou
Fiquei alegre e sem jeito


Teu sorriso
Iluminou aquela paisagem
E minha retina guardando
Tudo para a posteridade


Era tanta saudade
Que não me contive
Corri aos braços teus
Me girou feito criança


E entre soluço e risada
Disse alto seu nome
Como era bom estar  ali
Em teus braços como uma pequena rosa


Que delicioso prazer
O de corromper
Os dogmas
As tradições


Diante daquele Deus
Que nos afastou um dia
Éramos somente o que sempre fomos
Duas crianças no jardim do Éden


Brincando de amar
Sonhando de viver
Construindo o que dantes
Destruimos por imaturidade


Ainda te amo, menino
Ainda te quero, meu anjo
Ainda e sempre serei tua
E te esparei por toda eternidade.


Com amor.


Sua. Sempre sua poetisa.

sexta-feira, 19 de março de 2010













Estava calada na rua


Enrolada em panos sujos pelo teu desprezo


Eu tinha contado as moedas para pagar por teu sexo


E riu de mim


Do meu desejo, do meu querer


E riu de mim, da minha vontade de te ter


E me humilhou


Me fiz pequena e implorei: fica aqui comigo.


Salva-me o corpo, por que a alma essa não tem conserto.


Salve me de mim, da decadência que vesti hoje cedo.


Resgata-me do meu eu por que já não tenho salvação.


Não zombe de mim, homem frio e truculento


Olhe pra mim e veja o que sou e o que posso ser.


Creia em mim. Não cuspa em meu rosto o desprezo da noite vadia.


Verta em mim o prazer que um dia tivemos.


Volte.

quarta-feira, 17 de março de 2010



Encontrei um espelho
Feito de cacos
Cheio de histórias
Habitado pelo passado




Encontrei um vão
Cheio de lámurias
De dores e cores
Perdido entre o ser e o ter




Ri do vão do metro
Que trapaça foi essa?
Pura pilhéria ?
Ou piada de mau gosto?


Saúdo te
Homem sem alma
Sem passado
Sem histórias


Por que alguns carregam fardos
E se tornam museu de fantasmas?
Por que alguns latem e nem mordem ?
O que há por detrás disso tudo?


E quando a morte chegar
O que será ?
Será que o passado virá visitar?
Ou mandará um cartão de : Meus pesâmes!


Que lindo
Olhar para a desgraça alheia
E rir
Que maldita que sou









Caminhei entre cacos de vidro

Na rua que cruzava tua vida


Beijei o chão


Bêbada e trôpega



Sorri


Tuas mãos negras e sujas


Estendidas a mim


Verticalmente me seguram




Sou a escorria


Que negastes


No passado


Sou a fúria que aplacastes




Te envolvo


Com meu hálito perfumado


Sou da noite


Mas sou mulher










Seu corpo vasto
Entregue aos sabores
Gastos da latrina
De tua boca


Teus desenhos
Rabiscados, tatuados
Célula a Célula
Contando histórias vãs


Coração alado
Saudação pagã
Índio Xamã
Versos em tinta


Na pele gravado
Feito em brasa
Cuspido na pele
Dissoluto e eterno


Gozou de mim
Cuspiu em minha alma
A revolta com as mulheres
Me fez de escrava


Desbravou a mata
Que ornava meu sexo
Fez-me praguejar contra Deus
Por ódio ou desejo


Me tornou uma puta
Desnuda
E fria
Sem vida e vingativa

VICIADA EM DOCUMENTÁRIO



DOC TV 1064 - ASSOMBRAÇÃO URBANA COM ROBERTO PIVA
Direção: Valesca Canabarro Dios

" Não acredito em poeta experimental que não tenha vida experimental, cuja poesia não passou pelo corpo e pela alma."


Conheci Roberto Piva, dia 17/03/2010 e a catarse que ele evocou em meu corpo profano e insano me resumiu os 32 anos de existência. Minha poesia encontrou eco, um grito noturno, marginalizado, cuspido e escarrado. Na voz grave de Piva subverti a moral decadente desfeita entre os lençois sujos e amorfos de minha existência Cristã, me auto escrevi com as letras, os sons e as cores de Piva. Oxalá possa agora gritar aos ventos que minha´lma transborda paganismo, que bebe da seiva sagrada dos Orixás.
Outrossim encontro notas de epifania barata daquelas que vomitamos na mesa do bar, regurgitando a cerveja e o cigarro que me envolvem o corpo satírico.
O poeta só se faz na experimentação da vida real, cheia de aventuras, dissabores e sexo.

terça-feira, 16 de março de 2010



Em uma visita à uma Igreja Católica, fiz minhas parcas observações, segue o texto, feito ali mesmo sentada no banco do referido templo, entre gritos, músicas e louvores.

A mesma balela de sempre ? Louvores, gritos e palmas e ?
Cadê a reflexão ?
Cadê a mudança?
Onde está a efetiva reforma íntima?

Todo o tempo que estive ausente, nada mudou ? Não sinto evolução efetiva, somente louvação à alienação.
Os gritos, a música alta com certeza alteram o padrão mental das pessoas e isso faz com que elas exaltem suas emoções, o que aflora nelas o sentimento de identificação; o que conduz todo ser humano a baixar sua guarda vibracional, conduzindo os fiéis a um estado de euforia que se alternam entre a alegria exultante e os momentos reflexivos em que o sentimento de culpa e o pecado é incutido como eixo propagador da RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA.

Observação da Sacerdotisa: Durante minha infância e adolescência frequentei a I.C e ainda não havia o movimento Renovação Carismática Católica, já adulta conheci o tal movimento e pude constatar na prática e na teoria que esse novo olhar para os carismas nada mais era que o exercitar da mediunidade, o que eles chamam de Reavivar da Chama do Espírito Santo. Participei de um grupo chamado "Seminário de Vida no Espírito Santo" na época era Kardecista e queria vivenciar isso e experenciar o que eles chamam de Espírito Santo, pois bem percebi que eles se utilizavam de técnicas há muito tempo usadas pelos Evangélicos. O mais interessante é que na prática esta " Terapia de Jesus" funciona mesmo, poias as pessoas chegam cansadas de um dia inteiro de trabalho, com seus problemas, suas mazelas e naquela breve entrega a aerobica de Jesus; aliam exercícios físicos, música e terapia de grupo, saindo os fiéis refeitos de suas querelas diárias e com sua "fé fortalecida". A grande questão é: o que a Sacerdotisa sempre se questiona: Onde está as reflexões políticas, sociais e econômica, que a Teologia da Libertação propiciava?

Será que a I.C. resolveu alienar o povo, como faz há anos a Igreja Universal ?

Ou a I.C. percebeu que o povo carecia de pão e circo?E ao invés de dar o pão da sabedoria, dá aos seus fiéis, grupos de oração, onde se aliam exercício físico, terapia musical e doutrinação do "inimigo". Está aí um fato a ser encarado com cuidado; o retorno da idéia medieval do Ícone simbólico: Satanás ou o inimigo de Deus e por consequência inimigo do fiel; tendo em vista que o tal inimigo, nada mais é que segundo eles a figura mítica adotada pela I.C para culpar o mundo por todas as mazelas que fazem parte da ordem natural da vida. Adotar novamente a figura central religiosa de antagonismo, é creer que a espiritualidade passe sempre pelo bem e pelo mal. Só que tudo isso torna a Religião Católica muito simplista e autoritária, pois ainda se tem a noção de que o Sacerdote Católico é o detentor das verdades eternas, ledo engano ovelhas surdas, cegas e mudas, pois enquando vocês creem no poder desses Padres, eles se utilizam de vosso dinheiro, de vossa ingenuidade, para o seu bel prazer. Ao término da missa, do Grupo de Oração , do casamento, do batismo e etc... Muitos Padres que fizeram votos de pobreza, castidade e devoçao aos humildes, pegam seus carrões do ano, suas roupas de grife, seu perfume importado, seu rolex e saem pela noite da cidade, terminando sua vida Sacerdotal numa sauna na Augusta, entre bebidas, prostituição e drogas.

Agora eu te pergunto: É neste tipo de gente que você confia sua vida ? É nisto que acredita ?

Sinto muito meu caro (a) a tua religião é ópio e além de estar bancando a prostiuição, a sexualidade desmedida, a fornicação, o roubo, a mentira e a podridão, tu és conivente com isto tudo, em que verdade baseia-se seu coração quando lê que mais um padre foi acusado de pedofilia?

ACORDEM VÓS QUE ESTÃO DORMINDO, POIS O ESPÍRITO DA VERDADE, VISITA TODOS VOCÊS E JULGARÁ À TODOS CONFORME VOSSAS OBRAS.

Conde Rochester - By A Sacedotisa.