CIA AVALON

domingo, 31 de outubro de 2010

É incrível como as pessoas conseguem se render a burrice, a ignorância e ao fato de se acharem superior para justificar seus mimos e suas mazelas diante do mundo e da vida.
É triste constatar isso no dia a dia e na convivência com essas pessoas, fico entristecida, entretanto olha tudo com tanto asco e indiferença que penso seriamente que é o melhor que elas podem nos dar...Triste assim, mas é a realidade.
Cresça, por favor cresça e seja alguém na vida antes de se achar algo.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Hoje as pessoas tiraram o dia para me irritar, pra me perturbar, entretanto diferente do que as pessoas pensam não darei a elas o gosto de me tirarem do sério, de me perturbarem, de me tirarem do meu eixo, quero mais é que todas elas vão para os quintos dos infernos e me deixem em paz...
Esqueça meu nome, meu rosto, deixem-me viver em plenitude e cuidem de suas vidinhas medíocres...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Escrever é procurar entender,

é procurar reproduzir o irreproduzível,

é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada."Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas, continuarei a escrever."

"Eu acho que, quando não escrevo, estou morta."

Clarice Lispector.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

2º Concurso de Contos

TRILOGIA LÉSBICA - CONHECI UMA PESSOA

Hoje, fui ao teatro ver: " Conheci uma pessoa" texto e direção: Ronaldo Ventura.

Já havia assistido a outra peça do Ronaldo Ventura ( Eu queria ser a Cássia Eller ),que faz parte do Trilogia Lésbica e confesso que gostei imensamente  da leveza do texto, da beleza da trilha sonora e da inquietante curiosidade que a peça despertou em mim, não de viver algo (gls), não é isso, mas a curiosa vontade de ver como a história continua, ou seja dá vontade de ler o livro, de saber mais desses personagens... A beleza da peça está exatamente em não erguer uma bandeira gls, mas de mostrar que os sentimentos, as inquietudes, o romance, a paixão, é desperta em seres humanos,em pessoas, independente de gênero. É uma história de duas mulheres que se compreendem, se tornam amigas e por consequencia se envolvem emocionalmente,mostrando que o amor, a essência do sentimento independe de sexo (gênero)e como é belo de se ver... 
E como disse a ele ( Ronaldo), todos os textos que leio e a segunda peça que assisto, me remetem a 3 fatores essenciais e presentes em sua obra: gosto (sabor), som e cor. Parabéns Ronaldo, pelo bom gosto e pela singeleza de falar de algo tão peculiar quanto o amor, a amizade e o carinho entre pesssoas do mesmo sexo. Eu recomendo.


CONHECI UMA PESSOA 
TEXTO E DIREÇÃO: RONALDO VENTURA.
ESPAÇO DOS SATYROS II - TERÇA-FEIRA, 22HORAS.
COM: ERICA RABELO, MARTA MORENO, JACK CAVALCANTE, ENTRE OUTROS.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Stanislavsky

Peça infantil: " Na casa de Ruth"



Sempre quis ver a Fortuna em cena, sábado quando saí da Oficina de Dança africana, fiquei sabendo que a mesma estaria em cena, ali no CEU, saí correndo pra vê-la e sim, ela é fantástica.
Na casa de Ruth é um musical infantil, baseado na Obra da escritora Ruth Rocha, contado por meio de cantigas infantis, a peça é leve, divertida e acompanhada do Coral de crianças do Sesc Vila Mariana, fica impossível não cantar junto...Borboletinha tá na cozinha....e Alecrim, alecrim dourado que nasceu no campo sem ser semeado...
Eu indico....

Peça : " VOZES ROUBADAS"

Domingo passado fui ao Teatro Macunaíma, junto ao meu colega de cena, fomos assistir : " Vozes Roubadas".
E saí impressionada com a entrega, com a cumplicidade em cena, com a confiança na força do outro, há cenas duras, pesadas, dificíes de serem feitas, mas com uma leveza postural, com uma verdade, que chegou a me arrepiar.
A peça é baseada nos diários de guerra de vários adolescentes e principalmente no de Anne Frank. 

sábado, 9 de outubro de 2010

O trabalho do ator de teatro é fugaz, passa num piscar de olhos, mas fica eternizado na mente e na memória de quem assiste. Um árduo e incessante trabalho de formação, de construção do ator, da peça, de leitura, de concentração e de entrega.
Basta um piscar de olhos para o tempo parar e a mente se esvazia, e já não somos nós, o personagem tomou conta de tudo, da voz, dos gestos, das ações e dos pensamentos.
Não falo por mim, o personagem que diz a que veio, e me entrego nesse doce balanço das artes, como uma criança que confia e se joga na vida, no mundo, sem expectativas e sem escolhas. Só vive, só faz, só sente. E transmite verdade, certeza e a absoluta confiança no trabalho executado, na vontade cheia de razão e ciência. Sou uma atriz e isso me resume na ação, no verbo, no gesto e na atitude.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

As pessoas se estressam e se desafiam mutuamente, olho de lado, pois não sou de mandar recado - falo na lata, doa a quem doer. Não temo usar meu verbo para dizer o que penso e o que sinto, acredito na democracia, no poder do pensamento livre e portanto acho perfeitamente válido quando as pessoas resolvem dizer o que pensam, entretanto há que se ter estilo, até pra falar...A pessoa se assume como o advogado do diabo, ou simplesmente vira do contra. Prefiro ser advogada do diabo, assim posso dizer o que penso sem naturalmente ofender as pessoas, pois a maioria já me conhece e sabe que comigo é pão-pão, queijo-queijo. E no final das contas a pessoa falou, levantou a lebre, ofendeu o professor (AO) e depois não teve sustentação, não teve embasamento para bancar seu questionamento. Ficou feio e tenso. Muito tenso. Como euzinha, nada tinha com a briga, saí a francesa.