CIA AVALON

sexta-feira, 12 de junho de 2020






Em cada silêncio de minha alma existe um verso dedicado ao amor, em toda a sintonia de minha alma existe um doce desejo, o amor preenche os espaços vazios de uma eterna espera.
A eternidade é reservada para aqueles que esperam por respostas que o tempo não traz.
A saudade é a distância da razão de um coração que chora por amor, dilacera por dentro o que traz dor e sofrimento.
Eu sei o que sinto dentro da minha alma e sei o que meus dedos verborrágicos deitam neste papel.
O amor me conduziu por veredas de ilusão, mas amar é um passo para a conquista do perdão, o doce silêncio de um amor, a doce conquista de um fim, um término que se faz por pedaços.
É estranho amar e difícil deixar seguir, triste ver as portas se fechando e aquele silêncio da triste ausência do som, do cheiro, do toque, do sorriso, o romantismo é isso.
Aquela música, aquele dia ao pé da árvore, aquela jura perante o mar e é difícil perceber que nem tudo dura para sempre, o velório do que foi é a descoberta que deixar seguir é mais duro do que aceitar o fim.

Autora: Priscila de Fátima Jerônimo.

sexta-feira, 5 de junho de 2020




Ele segue um rumo que não me pertence
Me grita em silêncio
Entre lágrimas doces e salgadas

Graceja para um ouvido
Que não me é

Sorri para um espelho
Que não me enxerga

A tentativa vã
De me dizer

A tentativa vã
De me negar

E eu nego o quê?
E eu reafirmo o quê?

A ausência é um desafio
A presença é uma disputa

Na corrida tresloucada
Na vitória anunciada

As marchas foram acesas
Eu?
Dei a largada

Que vença o mar
Que vença a verdade
Que vença
Que me convença
Do que é.

Eu ?

Só mar e poesia.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Quando o olhar luminous, me alcança







" Quando o olhar luminous, me alcança

Gira em torno de mil décibeis

Ele ecoa em minhas células

E retumba em meus átimos "


Nunca sei ao certo como agir

Nunca fugi tanto de uma pele

Um toque sutil

Que ele tenta negar

Nega, nega ?

Nega que eu existo ?

Por quê ? Eu fiz tudo para estar contigo.

Larguei tudo por você

Abandonei o velho

Deixei minhas raízes

Meu chão, minha ancestral vida

E pra quê?

O que sou pra ti ?

Uma piada ?

Uma qualquer?

Uma puta da perifa?

Quanto desrespeito 

Quanta falta de reconhecimento

Fiz tudo para te proteger

Para te dizer

Te dei amor

Te dei Dinheiro

Te dei tempo

E te salguei a pele com o sal da verdade

E do que isso me valeu?

Meu mar não vale nada né?

Sou uma qualquer, né?

Tua beate louca que vale algo, né?

Chora muito, tá?

Chora mesmo

Eu morri por ti

Te dei ouro - te chamei de menino

Deus

Te dei mirra

Te dei dias e noites de amor

Fui verdadeira

Defendi teu trabalho

Te levei ervas, flores

Abdiquei de estar com os meus por ti

E pra quê, pequeno Curumin?

Pra quê?

Pra tu rir, né?

Aproveita o riso é lucro!


Autora: Priscila de Fátima Jerônimo