CIA AVALON

sexta-feira, 12 de junho de 2020






Em cada silêncio de minha alma existe um verso dedicado ao amor, em toda a sintonia de minha alma existe um doce desejo, o amor preenche os espaços vazios de uma eterna espera.
A eternidade é reservada para aqueles que esperam por respostas que o tempo não traz.
A saudade é a distância da razão de um coração que chora por amor, dilacera por dentro o que traz dor e sofrimento.
Eu sei o que sinto dentro da minha alma e sei o que meus dedos verborrágicos deitam neste papel.
O amor me conduziu por veredas de ilusão, mas amar é um passo para a conquista do perdão, o doce silêncio de um amor, a doce conquista de um fim, um término que se faz por pedaços.
É estranho amar e difícil deixar seguir, triste ver as portas se fechando e aquele silêncio da triste ausência do som, do cheiro, do toque, do sorriso, o romantismo é isso.
Aquela música, aquele dia ao pé da árvore, aquela jura perante o mar e é difícil perceber que nem tudo dura para sempre, o velório do que foi é a descoberta que deixar seguir é mais duro do que aceitar o fim.

Autora: Priscila de Fátima Jerônimo.

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