CIA AVALON

sábado, 28 de agosto de 2010

A estranha arte da solidão

Algumas pessoas me falam sobre solidão, do momento triste da carência afetiva, que é fruto da atual sociedade e que se pudessem estariam vivendo um grande amor, eu, do meu lado olho bem de soslaio, afinal a solidão é meu sobrenome, como uma alcunha pessoal. E fico pensando aqui, matutando ali, o por quê tantas pessoas se queixam da solidão?
Se a mim apetece deveras, como um estado natural e necessário para o auto-conhecimento, para auto-preservação de minha sanidade mental, estar sozinha e ficar sozinha são paradigmas adoravéis para mim, como gelo e calor, acredito que pessoas e barulho em demasia se anulam por si só. Portanto creio firmemente que é necessário a todo ser humano saber ouvir-se, admirar-se sozinho, curtir ficar somente consigo e mais nada e nem ninguém. Assim quando se está na companhia de outro e outros, fica-se puramente no deleite da companhia alheia sem abrir mão do oásis que a solidão lhe propicia.
Acho que sou diferente. Deixei de achar, tenho certeza. Risos e olhos maliciosos.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Eu to perdida

Eu to perdida no vão escuro das ruas que me levam até você, desci sem querer por uma viela escura sem saber onde daria, sem querer me encontrei com teu coração absorto e inerte.
Toquei de leve sua mão, ao encontro com minha pele um frêmito arrepio preencheu me de surpresa.
Tive espasmos de felicidade e alegria, teu nome gritei aos ventos , tua face agora familiar sorria pra mim.
Te beijei a boca, te mordi os lábios....
Te afaguei a nuca.
Eu to perdida....mente.... apaixo...nada.....