CIA AVALON

sábado, 28 de agosto de 2010

A estranha arte da solidão

Algumas pessoas me falam sobre solidão, do momento triste da carência afetiva, que é fruto da atual sociedade e que se pudessem estariam vivendo um grande amor, eu, do meu lado olho bem de soslaio, afinal a solidão é meu sobrenome, como uma alcunha pessoal. E fico pensando aqui, matutando ali, o por quê tantas pessoas se queixam da solidão?
Se a mim apetece deveras, como um estado natural e necessário para o auto-conhecimento, para auto-preservação de minha sanidade mental, estar sozinha e ficar sozinha são paradigmas adoravéis para mim, como gelo e calor, acredito que pessoas e barulho em demasia se anulam por si só. Portanto creio firmemente que é necessário a todo ser humano saber ouvir-se, admirar-se sozinho, curtir ficar somente consigo e mais nada e nem ninguém. Assim quando se está na companhia de outro e outros, fica-se puramente no deleite da companhia alheia sem abrir mão do oásis que a solidão lhe propicia.
Acho que sou diferente. Deixei de achar, tenho certeza. Risos e olhos maliciosos.

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