Como um copo de leite quente em dia frio, me falta à mágica do chocolate, do sabor doce e inebriante do cacau que virou sonho, da endorfina que meu corpo verte desejando tua boca.
Da loucura insana que me abrigou a alma, me escondendo da realidade, ninando meus mais secretos e inconfessos desejos.
Há uma doidivanas que reside no quinto andar desse prédio que hoje chamo corpo, se auto proclamou sindica de mim mesma, e agora reina absoluta entre minha pélvis e meus pés incautos. Transito entre dois andares o da razão e o da emoção, o porão do desejo prefiro evitar, tenho medo do escuro, do vazio perdido entre o dia que te conheci e a hora que me esvaziei na lixeira do prédio. O corpo esse já não me responde, vaga sozinho pelas ruas, procurando teu cheiro, querendo teu corpo, desejando tua boca falando besteiras ao ouvido.
E a síndica maluca ri de mim e de minha incredulidade, afinal sempre fui senhora de minhas vontades e de meus desejos.
Jogou-me praga à desgraçada, disse que a latrina é meu destino.
Refaço me no gozo solitário – gritando e urrando feito uma gata no cio – não tem falo que me pertença – nem por hora e nem por minuto.
Que incompetência a minha! Preciso urgentemente convocar uma nova assembléia.
Vou decapitar a Síndica louca – Ah, se vou!
Um comentário:
Gostei da decapitacao. O, coisa boa sentir coisas boas... Aiaia
bjx
RF
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