CIA AVALON

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011


Me escondi porta adentro, tentando manter me oculta perante os olhos das outras pessoas. Só me restava esperar, para que a noite chegasse e tudo estive silencioso e então poderia olhá-lo dormindo, escondida atrás da porta sonhando, acabei adormecendo. Acordei alto da noite, e assustada de pé ante pé pus me a andar pela casa vazia, procurava  por aquele que tanto amo, que tanto desejo.
Sim, lá estava ele, lívido como cera, arfava baixinho, num sono tranquilo e pesado. Olhei o por horas, sem perder um só minuto dos detalhes de sua pele, de sua boca e de seus olhos.
O homem que tanto amo estava ali, indefeso, entregue ao sono, sem suspeitar que uma onça perigosa como eu, o espreitava de perto.
O dia chegou e me trouxe a recordação de onde e como estava....Furtivamente me esquivei e corri em direção a rua, tranquila e serena.
Era uma gatuna, mas só roubava os sonhos do ente amado e o colocava em vidros para tê-los como recordação.

Um comentário:

Jens disse...

Estou adorando tua fase de contista. Mais, mais!

Beijo, Pri.