CIA AVALON

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Quando o conheci senti um arrepio longo a caminhar pela minha coluna, fazendo aspirais por entres meus cabelos na região da nuca, senti uma leve pressão, tive a sensação torturante de desejo e asco, tudo junto no mesmo pacote. E era incrível como um homem poderia ser tão belo e ao mesmo tempo másculo, firme, presente e insdicutívelmente cafajeste; não poderia ser diferente - a feminista que vez ou outra mora em mim - se rebelou , gritou e esperneou, entretanto no primeiro beijo, na puxada forte que trouxe a boca dele até a minha, trouxe-me a certeza de que iria me apaixonar. Perdidamente. E cá estou, zonza, lesa e louca. Com desejo, com ânsia e frêmitos por todo o corpo. Como numa crise de abstinência, precisando da saliva, do cheiro e do toque da droga que me alucina.
E a parte ironica disso tudo, é ver claramente que tua empáfia e arrogância se fazem presente em todos os dias, e em todos os nossos momentos. Me apaixonei por um espelho.

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