CIA AVALON

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Os homens são seres míticos em sua natureza, belos e altivos, desnudam-se em pêlo pela mulher amada, fazem rimas e poemas para constrastar com a dureza de suas mãos que talham, que constroem, que destroem e que por ventura matam. São seres complicados de entender em alguns sentidos e em alguns comportamentos, mas extremamente previsíveis quando o assunto tange a emotividade, a envolvimentos amorosos e sentimentais. São frágeis e pequenos, precisam de amparo, calor e proteção, agem muitas vezes como bebês que necessitam sugar o leite materno para perceber que são amados e que estão protegidos de todo o perigo. Ser amante é ser mãe, é acolher no corpo o semen do homem amado, é verte em suor o gozo da alma do guerreiro, é trazer para si todo o encargo espiritual que esse homem traz pendurado nas costas. Ser amante é deixar que o homem adentre por entre suas pernas, numa alusão à um portal sagrado que será transposto pelo falo mágico que por ora te deflora. É sugar o mal pela raiz e deixar que ele se complete no ato que o faz másculo, que o engrandece. É saber doar a ele, todo o prazer e toda atenção que naquele momento ele merece.


Amante ou não, toda a mulher um dia teve ou terá um homem em suas mãos e por consequência em sua cama.

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