CIA AVALON

sábado, 19 de maio de 2012


Eu fecho os olhos e o vejo embaixo da Ansata, Hórus pegou em suas mãos e o conduziu até minha Câmara secreta...Envolta em lençois de linho, repousava minha fronte em macios travesseiros de seda, a porta se abriu e lá estava ele, um eunuco, cor de jambo, olhos negros, cabelos fartos. Ajoelhado, humilde e penitente, olhei de soslaio como quem questiona: O que tens a me dizer sobre isso, ignóbil?
Hórus estava com sua lança sobre as costas dele, e de sua voz gutural pude somente ouvir: Ela é a Deusa. Ela é. Sempre foi. E sempre será. Renda-se inútil, e servirás a Ela. E somente a Ela entregar-se à em Ansata.
Hórus falava a ele e aquilo doía em mim, como se a chibatada de sua voz, rasgasse-me por dentro, dizendo a mim também que ele era um Deus, mas um Deus do Ego, da vaidade. Hórus se aproximou de mim, estendeu suas mãos e disse-me: Oh, Grande Esfinge. Teus olhos de fogo à todos rasgaram, não tema preciosa jóia do Nilo, Nós - Estamos com você e Hator espera por ti na ante-sala. Vá, filha. Agora. Ansata vos proteje.

Nenhum comentário: