CIA AVALON

domingo, 10 de novembro de 2019

QUANDO O NEGRO(A) SE DESFAZ DA PELE BRANCA...


Quando o NEGRO (a) se desfaz da pele Branca...
Preconceito ?
Uma pergunta que tenho feito aos meus alunos do sexto ano, classes vazias de perguntas e repletas de imbecilizantes, sim, nivelo por baixo, começo o questionamento nas perguntas mais socráticas, do meio jeito maiêutico de ser, elenco alguns fatores da vida cotidiana, da maneira com que meus jovens se vestem, se portam e acima de tudo a realidade que os cerca, que os impulsiona a se auto conhecerem, dentro da triste situação financeira da sociedade do em torno.
Juntando esses fatores de minha vida como professora, alio meu olhar crítico aos casais de religião que tenho tido a oportunidade de analisar, com a premissa do olhar artístico, um viés engajado politicamente no que tange à busca por direitos e reconhecimento do ser humano como identidade de gênero, de cor e acima de tudo como ser que pensa, que atua e que age dentro de uma pólis, de preconceito, hipocrisia velada, a sabedoria do pagode da esquina, aliada ao churrasquinho de gato morto pelo vizinho com estricnina.
O gato da sabedoria que nos guia, é esse ranço do jeitinho brasileiro, O VELHO ZÉ CARIOCA, que nos impulsiona à malandragem, ao jeito sabido de ser, esse malemolência brasileira, a impressão que tenho que vivemos querendo dar o “truque” na vida, a escapadela, a fugitiva vida “bandidinha” de golpear pela lei do mínimo esforço, ranço dessa educação pseudo-católica, dessa colonização portuguesa, em que tudo é explorado, tudo é produto da exploração, da venda, da corrupção, da falta de ética, de respeito, do “toma lá – da cá” , roubo energético, espiritual, étnico e acima de tudo educacional.
O Brasileiro(a) não se vê como identidade Cultural além dos esteriotipos, a Marca da Espiritualidade Cultural desse Povo é: pobre, sofredor, corrupto, prostituido, violento, analfabeto digital, motor, atitudinal, político e acima de tudo incapaz de compreender em sua extensão os ditames da atual conjuntura política e sócio econômica deste país. Ranço da senzala que ainda nos abriga, que ainda nos gesta, somos pobres, pretos, negros, índios, miscigenados, culturalmente favelados, usados, usurpados, roubáveis, valorizamos o exterior, mas não nos damos conta do que anos de “ esmola” à la PT, fez com nossa alma, nos tornou isso: mendigos da educação.
Profissionais que se digladiam por centavos, por míseros direitos que já nos foram tirados, o perfil do trabalhador da educação e da cultura é o típico Clown, o Palhaço (a) que corre atrás do Carro do Governo jogando água pra apagar incêndio.
Cansamos, dessa máscara de Palhaços, estamos esgotados dessa política ridícula em que nosso sangue de meros trabalhadores que fomentam e vivenciam dia a dia, às lutas, os dilemas, as tristezas de ver a realidade de nossos educandos, nos fazendo acordar diariamente com mais gana, mais vontade de servir, de auxiliar, de engrandecer nosso pequeno papel nessa atual sociedade: EDUCAR.
Autora : Priscila de Fátima Jerônimo

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