CIA AVALON

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

ABSORTOS E INERTES






Meus olhos cansados
De fato
Não se fechavam mais

Absortos e inertes
Olhavam para o além
O infinito

E já não há fronteiras
Já não enxergavam  porteiras
Era só o olhar

Seguindo por uma estrada
Desconhecida
Imperfeita

Os olhos já amorfos
Agora brilhavam
Na escuridão da dúvida

Cansados de tanta mesmice
Agora sorriam
Na incerteza

A estrada
Nova e desconhecida
Conclamavam a admiração
Estrada nova
Novos desafios
Os olhos agradecem .

AUTORA: PRISCILA DE FÁTIMA JERÔNIMO

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