Emaranhados de tecidos, de pele, de veias e sangue, mesclaram-se num dia frio de inverno, tecendo lentamente um corpo, um alma moldada pelas linhas do invisível, do inatingível, do eterno.
Entre as confusões do suposto saber e do pretensioso ter, nascia a pequena e miúda menina, reticente por natureza, qualquer coisa assim, assim.
Destes seres alados que retornam ao limbo, na eterna procura , na ânsia eterna, tentando encontrar significados, soluções e paz.
Incógnita perfeita, mescla de xadrez com quebra-cabeça faltando uma peça.
Copo de água suja de anjo da guarda, reflexo que sorri no espelho trincado, meia do avesso, cheiro ocre impregnando o espaço, livros semi-abertos pelos cantos, música zen-budista tocando feito mantra.
Confusão e acerto, resumo perfeito da alma que vos escreve.
3 comentários:
Bom dia!
Ontem fui num workshop de roteiro.
:O)
Quer escrever um artigo sobre cinema?
Confusões, erros, acertos e eterna procura de resposta para perguntas que nem sabemos quais são. A maioria de nós é assim.
beijo, Pri.
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