Os risos cheios de
cumplicidade são mascarados pelo desejo de um latente relacionamento carnal, o
que dantes era uma paixão, transforma-se em recompensas diárias na espera por um sexo
que satisfaça o ego em riste.
O corpo da fêmea fica
na dependência química da testosterona no corpo do macho-alfa que a blinda
diariamente com afagos e melindres do típico casamento “pseudo” moderninho.
O estado que elenca o
relacionar-se como uma fábrica de afetos conquistados mediante a troca.
A cumplicidade gira em torno do sexo com ou sem sentido, o casamento como
empresa é algo lucrativo.
A fêmea-esposa provém
o andamento do lar como gestão da economia doméstica, assume o papel de “a
Patroa”, ironicamente o macho-Pilantra se auto-intitula de “ Corno-Sentimental”,
as risadas no canto murcho da boca se contraem com os papéis chamado de : “Boleto”.
Segue o colóquio do
Casal Afetinho
Ele: - Patroa, o rango
ta pronto?
Ela: - Não,
inergumeno.
Ele: Oxe, tá de Chico é
?
Ela: Não, jumento, to de
mau humor, pega o telefone e pede: I FODA.
O homem machucadinho
se vê as voltas com vários “folder´s” de comida delivery e olha em volta de sua
casa, roupas espalhadas, casa desarrumada, a esposa trancada no quarto trabalhando
e o belo exemplar de homem ali diante do que é a realidade de um casamento ou
uma simples empresa onde o sexo não é mais com sentido, é com taxas e juros.
Ali quotas de amor...
A vida como ela é...
Nelson, Nelson.
Autora: Priscila de
Fátima Jerônimo
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