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quarta-feira, 25 de março de 2020

OS OBSESSORES DE VIDA MIDIÁTICA


Os obsessores de Vida Midiática
Autora: Priscila de Fátima Jerônimo

Quando uma doença se manifesta?
A vida moderna faz dos seres humanos um poço de dúvidas, de incertezas, de medos e de doenças ligadas a correlação entre vida real e vida midiática, canais de comunicação instantâneo geram urgência, a pressa que essa sensação causa, cria estados de ansiedade que se transformam em sintomas físicos.
As relações afetivas que circundam os dias atuais, giram em torno da busca por satisfação, relações de busca por prazer, o desejo pela efetiva combinação entre realização, afeto e sexualidade desregrada, faz com que os seres humanos de idade mais avançada não saibam lidar com essa era digital.
O que antigamente acontecia com um tempo maior, hoje se torna basicamente instantâneo, crimes acontecem em tempo real, o que nos prova e nos mostra diariamente que as relações de comunicação estão se tornando um vício, uma sensação que norteia as relações, o imediatismo.
Diante da urgência em busca de respostas, a vida se faz de pressa, de agonia, de uma virose que se espalha com ênfase no MEDO.
Essa onda de pessimismo tem gerado pânico, stress e calado a criatividade dos seres humanos, nossa necessidade de satisfação nos prazeres, no consumismo, na inércia da gula, na sensação primitiva do sexo, despreparados que somos para uma nova abertura de consciência, diante da morte somos todos iguais, entretanto perante a vida somos células em mutação.
As células que estão em constante mutação vai atraindo as ondas que vibram em caixas de comunicação que nomeamos como “celular”, as várias camadas de tecnologia, nanotecnologia e demais componentes eletrônicos que compõem esses aparelhos são extremamente nocivos aos órgãos físicos, hoje em dia os seres humanos vivem em uma cadeia tecnológica, somos encarcerados pelos meios midiáticos, as conversas sempre acontecem por meio de itens tecnológicos, o velho e bom papo de boteco, o olho no olho, as mãos que se acariciam se perdem nos dedos sujos que “touch screen” vão se misturando entre palavras de falsas verdades e “emoticons pirandeléticos”.
No frigir dos ovos cibernéticos os falos continuam dizendo e as cabaças fervendo de problemas domésticos, como lidar com uma rotina de professor(a) pirado(a) ?
Pirar é algo normal dentro de uma sala de aula, os educandos nos impulsionam à uma eterna busca, a sociedade nos cobra “valores”, os boletos nos cobram dívidas financeiras e as nossas emoções ?
Onde guardamos nossas emoções ?
Em nossos bornais ?
Em nossas notas?
Em nós?




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