Os obsessores de Vida
Midiática
Autora: Priscila de
Fátima Jerônimo
A vida moderna faz dos
seres humanos um poço de dúvidas, de incertezas, de medos e de doenças ligadas
a correlação entre vida real e vida midiática, canais de comunicação
instantâneo geram urgência, a pressa que essa sensação causa, cria estados de
ansiedade que se transformam em sintomas físicos.
As relações afetivas
que circundam os dias atuais, giram em torno da busca por satisfação, relações
de busca por prazer, o desejo pela efetiva combinação entre realização, afeto e
sexualidade desregrada, faz com que os seres humanos de idade mais avançada não
saibam lidar com essa era digital.
O que antigamente
acontecia com um tempo maior, hoje se torna basicamente instantâneo, crimes
acontecem em tempo real, o que nos prova e nos mostra diariamente que as
relações de comunicação estão se tornando um vício, uma sensação que norteia as
relações, o imediatismo.
Diante da urgência em
busca de respostas, a vida se faz de pressa, de agonia, de uma virose que se
espalha com ênfase no MEDO.
Essa onda de pessimismo
tem gerado pânico, stress e calado a criatividade dos seres humanos, nossa
necessidade de satisfação nos prazeres, no consumismo, na inércia da gula, na
sensação primitiva do sexo, despreparados que somos para uma nova abertura de
consciência, diante da morte somos todos iguais, entretanto perante a vida
somos células em mutação.
As células que estão em
constante mutação vai atraindo as ondas que vibram em caixas de comunicação que
nomeamos como “celular”, as várias camadas de tecnologia, nanotecnologia e
demais componentes eletrônicos que compõem esses aparelhos são extremamente
nocivos aos órgãos físicos, hoje em dia os seres humanos vivem em uma cadeia tecnológica,
somos encarcerados pelos meios midiáticos, as conversas sempre acontecem por
meio de itens tecnológicos, o velho e bom papo de boteco, o olho no olho, as
mãos que se acariciam se perdem nos dedos sujos que “touch screen” vão se
misturando entre palavras de falsas verdades e “emoticons pirandeléticos”.
No frigir dos ovos
cibernéticos os falos continuam dizendo e as cabaças fervendo de problemas
domésticos, como lidar com uma rotina de professor(a) pirado(a) ?
Pirar é algo normal
dentro de uma sala de aula, os educandos nos impulsionam à uma eterna busca, a
sociedade nos cobra “valores”, os boletos nos cobram dívidas financeiras e as
nossas emoções ?
Onde guardamos nossas
emoções ?
Em nossos bornais ?
Em nossas notas?
Em nós?
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