Ele a olhou de cima a baixo, vestida com descrição, salto alto, saia preta e blusa vermelha, nas mãos um casaco para os dias de frio que fazia na cidade. Os cabelos presos num coque, a boca vermelha pintada com esmero, os olhos delineados e as mãos e unhas pintadas de preto, uma bolsa pequena e um brinco grande e chamativo. Perfeita. Assim ele pensou logo que ela entrou naquele café. E feito um gato ficou a espreita observando todos os movimentos, como ela pediu seu café, como se sentou, quando mexeu no celular, e a maneira que brincava com os anéis grandes na sua mão.
Tudo nela denotava domínio, graça e exatidão, dizer-se ia que ela estava interpretando de tão bela que a cena era.
Não havia necessidade de mais nada, só olhá-la, mas afinal: quem é ela ?
Tudo nela denotava domínio, graça e exatidão, dizer-se ia que ela estava interpretando de tão bela que a cena era.
Não havia necessidade de mais nada, só olhá-la, mas afinal: quem é ela ?
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