Me desfaço no laço
Do abraço negro
Do laço fato
Do negro gato
Me desconheço
... E me pertenço
Em toda a extensão
Me reconheço
Me faço no ato
De um fato
Qualquer nato
Com cheiro de mato
Fato que sou
Que mesclo cores
O negro habita em mim
Como divina raiz
O laço não me coloco
Não me deixo criar
Num solo pertencer
Voar é o meu destino
E no risco
Me rabisco
De letras e verbos
Sou poesia por que também sou CAOS.
Autora: Priscila F. Jerônimo
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