Ela tem um olhar matreiro, de quem fez arte e se esconde por trás de um aura séria e eficiente. Brincalhona, sorri para a vida, abraçando os problemas como quem abraça a mãe em dia de festa. Faz de sua vida um poema com rima, verso e estrofe. Feito em branco e preto, vai delineando suas escolhas. Vive amores e morre com eles, quando acabam, assim como quem não sabe o por quê...
Os moços fogem dela, tem medo da sua liberdade, de suas asas. Sofre em silêncio, assistindo filme água com açúcar tendo ao lado uma grande tigela de sorvete.
Bebe feliz a taça dos que sonham com um mundo melhor, pois em seu íntimo luta por dias mais justos e fraternos.
É feliz com sua faceirice, com sua tez pálida, suas presilhas no cabelo, seu sapato de lacinho, sua bolsa de oncinha e sua maquilagem perfeita. É assim, uma Amélie Poullan.
Um comentário:
É assim, uma memina-mulher encantadora.
Beijo, Pri.
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